O regresso do FC Porto ao Dragão depois da péssima exibição com o APOEL ficou marcado por alguma desconfiança. A desmobilização dos adeptos é a prova disso mesmo. Apesar da vitória sobre o Nacional, notou-se na atmosfera do Dragão algum desassossego. Algo injusto, pois ontem o FC Porto realizou um jogo tão ou mais seguro que aquele de há duas semanas atrás, frente à Académica. O que este ciclo prova é que se há vitórias ‘à FC Porto’, também há crises ‘à FC Porto’. O «onze» era pouco rotinado, mas houve atitude e paixão pelo jogo (apesar do narrador da TVI nos estar constantemente a tentar convencer do contrário: que azia!). O melhor do FC Porto foi o triângulo Fernando-Belluschi-Defour. Vitória por margem larguíssima, a elevar o score entre golos marcados e sofridos para + 17 (22 marcados e 5 sofridos). Ainda assim, julgo que só uma vitória em Chipre poderá fazer regressar a empatia entre adeptos e equipa. Mas os jogadores e o treinador sabem que estão num clube que premeia o sucesso e que não sabe lidar com a derrota. Foi essa cultura que nos trouxe até aqui, ao primeiro lugar do ranking de clubes com mais títulos no país. Habituem-se!
Julgo que neste momento o problema de Vítor Pereira não tem a ver com aspectos tácticos nem com as escolhas para o «onze» (é impossível acertar sempre nas substituições e no escalonamento dos melhores onze jogadores). A dificuldade está na mobilização dos jogadores, que quando motivados absorvem melhor as indicações do treinador. Não tem sido fácil manter os jogadores comprometidos com o jogo. No jogo frente ao APOEL, por exemplo, sentiu-se a equipa desunida.
Ainda assim, o FC Porto de Vítor Pereira já foi capaz de realizar exibições bem conseguidas. Basta recuar ao jogo com a Académica: houve envolvência e alegria nessa vitória (0-3) esclarecedora. Julgo que a margem de Vítor Pereira só se esgotará se o FC Porto ficar fora dos ‘Oitavos’ da Liga dos Campeões e perder o primeiro lugar da Liga. Até lá, todas as dúvidas que se levantem sobre o treinador morrem na estatística: lidera o campeonato e é segundo na ‘Champions’. Deixo só um reparo ao discurso do Vítor: mister, o FC Porto é o 4º classificado no ranking mundial de clubes. «As equipas do nosso grupo são muito iguais»?! Se alguém tem que lutar pelo segundo lugar da ‘Champions’ é a equipa de Chipre e as duas equipas de leste. O ‘cabeça de série’ é o FC Porto, os outros são ‘outsiders’!
Julgo que neste momento o problema de Vítor Pereira não tem a ver com aspectos tácticos nem com as escolhas para o «onze» (é impossível acertar sempre nas substituições e no escalonamento dos melhores onze jogadores). A dificuldade está na mobilização dos jogadores, que quando motivados absorvem melhor as indicações do treinador. Não tem sido fácil manter os jogadores comprometidos com o jogo. No jogo frente ao APOEL, por exemplo, sentiu-se a equipa desunida.
Ainda assim, o FC Porto de Vítor Pereira já foi capaz de realizar exibições bem conseguidas. Basta recuar ao jogo com a Académica: houve envolvência e alegria nessa vitória (0-3) esclarecedora. Julgo que a margem de Vítor Pereira só se esgotará se o FC Porto ficar fora dos ‘Oitavos’ da Liga dos Campeões e perder o primeiro lugar da Liga. Até lá, todas as dúvidas que se levantem sobre o treinador morrem na estatística: lidera o campeonato e é segundo na ‘Champions’. Deixo só um reparo ao discurso do Vítor: mister, o FC Porto é o 4º classificado no ranking mundial de clubes. «As equipas do nosso grupo são muito iguais»?! Se alguém tem que lutar pelo segundo lugar da ‘Champions’ é a equipa de Chipre e as duas equipas de leste. O ‘cabeça de série’ é o FC Porto, os outros são ‘outsiders’!
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