A ‘febre das noites de
Champions’ regressou ao Dragão. Já tínhamos saudades da tensão e ansiedade que
envolvem estes jogos. Só a inglesa ‘Premier League’ se compara à Liga dos
Campeões em termos de emoção e fascínio. E claro, tudo tem mais encanto se o FC
Porto vencer!
E foi uma vitória
importantíssima face ao perfil do nosso adversário de ontem, uma equipa com
muito traquejo na Liga espanhola e que se sente confortável em diversos esquemas
tácticos. Além disso, o Málaga chegou ao Dragão com um ‘score’ de respeito nos
jogos realizados fora de casa nesta edição da ‘Champions’: venceu em Bruxelas,
empatou em Milão e São Petersburgo, e marcou sempre nos 3 jogos realizados fora
do seu estádio. Nota-se que há ‘dedo de treinador’ nesta equipa do Málaga: com
jovens e veteranos, Manuel Pellegrini montou um conjunto sólido e dinâmico.
Quem diria que jogadores como Roque Santa Cruz, Julio Batista e Joaquín ainda
estariam hoje a disputar os Oitavos-de-final da maior prova de clubes do mundo.
Algo louvável, mas ainda assim nada que impressione um FC Porto seguro de si e
dono do seu nariz.
Este é um FC Porto com
‘perfil de Champions’, ou seja, é uma equipa que joga sempre da mesma forma,
quer esteja em casa ou fora do seu estádio, e que se posiciona em campo de
forma personalizada, nunca baixando demasiado as linhas. Esse tipo de jogo e de
posicionamento permite potenciar a inspiração dos jogadores. Mesmo jogando a 1ª
mão em casa (há tendência para abordar o jogo com maior responsabilidade, pois os
jogadores sentem-se na obrigação de não comprometer), o FC Porto soube correr
riscos.
Julgamos que Manuel
Pellegrini não esperava um FC Porto tão forte na recuperação defensiva. Fomos
muito unidos e solidários a defender. Pelo que vimos ontem, o Málaga vai ter
que fazer uma grande jogatana na 2ª
mão (emparelhada entre a nossa recepção ao Estoril e a visita ao Marítimo) para
eliminar o FC Porto. Mas atenção, os espanhóis vão ser muito mais agressivos no
seu estádio!
2 comentários:
caro Ricardo, caríssimas(os),
grande jogo! bravos heróis! valente Vítor Pereira!
(resultado só peca por escasso. e a «gloriosa» azia espanhola é... a cereja no topo do bolo)
ps:
mesmo com tal confiança, ainda faltam (espera-se que só) noventa minutos.
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
Bela exibição num jogo de uma só via, em função da asfixia do futebol portista que obrigou o Málaga a recuar no terreno durante toda a partida.
O resultado pela diferença mínima tem a ver com a falta de eficácia no remate. Izmaylov perdeu um golo quase certo, no início da segunda parte, quando bem colocado, perto da baliza, meteu mal o pé e a bola perdeu-se escandalosamente pela linha de cabeceira.
Gostei de toda a equipa, que actuou ao seu melhor nível, banalizando um adversário que tinha dominado o seu grupo, com Milan e Zenit. Não posso porém deixar de destacar dois nomes que foram enormes: Alex Sandro e João Moutinho, curiosamente os protagonistas do golo.
Um abraço
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