quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quem tem a bola, ganha!


A ‘febre das noites de Champions’ regressou ao Dragão. Já tínhamos saudades da tensão e ansiedade que envolvem estes jogos. Só a inglesa ‘Premier League’ se compara à Liga dos Campeões em termos de emoção e fascínio. E claro, tudo tem mais encanto se o FC Porto vencer!
E foi uma vitória importantíssima face ao perfil do nosso adversário de ontem, uma equipa com muito traquejo na Liga espanhola e que se sente confortável em diversos esquemas tácticos. Além disso, o Málaga chegou ao Dragão com um ‘score’ de respeito nos jogos realizados fora de casa nesta edição da ‘Champions’: venceu em Bruxelas, empatou em Milão e São Petersburgo, e marcou sempre nos 3 jogos realizados fora do seu estádio. Nota-se que há ‘dedo de treinador’ nesta equipa do Málaga: com jovens e veteranos, Manuel Pellegrini montou um conjunto sólido e dinâmico. Quem diria que jogadores como Roque Santa Cruz, Julio Batista e Joaquín ainda estariam hoje a disputar os Oitavos-de-final da maior prova de clubes do mundo. Algo louvável, mas ainda assim nada que impressione um FC Porto seguro de si e dono do seu nariz.
Este é um FC Porto com ‘perfil de Champions’, ou seja, é uma equipa que joga sempre da mesma forma, quer esteja em casa ou fora do seu estádio, e que se posiciona em campo de forma personalizada, nunca baixando demasiado as linhas. Esse tipo de jogo e de posicionamento permite potenciar a inspiração dos jogadores. Mesmo jogando a 1ª mão em casa (há tendência para abordar o jogo com maior responsabilidade, pois os jogadores sentem-se na obrigação de não comprometer), o FC Porto soube correr riscos.
Julgamos que Manuel Pellegrini não esperava um FC Porto tão forte na recuperação defensiva. Fomos muito unidos e solidários a defender. Pelo que vimos ontem, o Málaga vai ter que fazer uma grande jogatana na 2ª mão (emparelhada entre a nossa recepção ao Estoril e a visita ao Marítimo) para eliminar o FC Porto. Mas atenção, os espanhóis vão ser muito mais agressivos no seu estádio!

2 comentários:

Penta disse...



caro Ricardo, caríssimas(os),

grande jogo! bravos heróis! valente Vítor Pereira!
(resultado só peca por escasso. e a «gloriosa» azia espanhola é... a cereja no topo do bolo)

ps:
mesmo com tal confiança, ainda faltam (espera-se que só) noventa minutos.


somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Bela exibição num jogo de uma só via, em função da asfixia do futebol portista que obrigou o Málaga a recuar no terreno durante toda a partida.

O resultado pela diferença mínima tem a ver com a falta de eficácia no remate. Izmaylov perdeu um golo quase certo, no início da segunda parte, quando bem colocado, perto da baliza, meteu mal o pé e a bola perdeu-se escandalosamente pela linha de cabeceira.

Gostei de toda a equipa, que actuou ao seu melhor nível, banalizando um adversário que tinha dominado o seu grupo, com Milan e Zenit. Não posso porém deixar de destacar dois nomes que foram enormes: Alex Sandro e João Moutinho, curiosamente os protagonistas do golo.

Um abraço