
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Um sistema para a Champions?

O «cromo do dia» - Wetl

Arnold Wetl nasceu em Eibiswald (Áustria) a 12 de Fevereiro de 1970. Antes de chegar ao FC Porto representou o Sturm Graz durante 6 épocas. As boas exibições ao serviço do Sturm Graz permitiram-lhe chegar à Selecção da Áustria (na foto), acabando nessa altura por chamar a atenção de alguns clubes mais cotados. O FC Porto acabou por ser o único clube que representou fora do território austríaco. Depois de deixar as Antas, regressou à Áustria, jogando durante 4 épocas ao serviço do Rapid de Viena. Em 2001/02, 6 anos depois de ter saído, voltou ao seu clube do coração, o Sturm Graz, acabando a carreira em 2005/06, ao serviço do FC Gratkorn, também da Áustria.
Wetl foi um centro campista que chegou às Antas na época 1996/97, e que acabou por ficar no FC Porto apenas um ano porque era muito pouco utilizado por António Oliveira. Jogador possante e com excelente pé esquerdo, deixou na memória de todos os portistas o golo que marcou ao Benfica na segunda mão da Supertaça Cândido de Oliveira, da época 1996/97. Aliás, se Wetl não tem marcado na goleada (5-0) ao Benfica, no Estádio da Luz, certamente que já ninguém se lembraria do austríaco.
A «foto do dia» - Co Adriaanse e a Taça

Recentemente, a FIFA condenou o treinador holandês a pagar 1,15 milhões de euros de indemnização ao FC Porto, por ter rescindido o contrato com o clube sem justa causa. O Comité do Estatuto do Jogador da FIFA considerou que as explicações do treinador "contêm várias contradições e que este é o responsável pela quebra do contrato de trabalho, de forma unilateral". O caso remonta a 9 de Agosto, quando, a dez dias do arranque oficial da época, o treinador holandês abandonou o FC Porto no estágio que realizava na Holanda.
Uma mancha na carreira do controverso Co Adriaanse.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Campeão do desperdício!

Apesar de tudo, foi pena o FC Porto não ter aproveitado metade das oportunidades que criou!
Num jogo aberto e com as duas equipas a quererem vencer, o FC Porto, talvez motivado pela diferença pontual, entrou personalizado e...desconcentrado!
Desta vez, ao querer e à ambição do campeão, faltou aquele rigor defensivo a que a equipa de Jesualdo já nos habituou. O Professor resolveu surpreender tacticamente ao colocar Marek Cech como médio interior esquerdo. A intenção era boa, pois iria permitir retirar posse de bola aos quatro homens do meio campo do Sporting, e é exactamente nessa posição que o eslovaco apresenta melhor rendimento, mas acabou por não resultar devido a 5 minutos, de desconcentração colectiva, que deitaram tudo a perder. Helton acabou por ficar ligado aos dois golos do Sporting. No primeiro, facilitou ao tentar segurar um remate forte e, no segundo, não teve sorte quando desviou a bola na direcção da cabeça de Izmailov.
No segundo tempo, o jogo foi de sentido único. O FC Porto continuou a desperdiçar oportunidades (Lucho desperdiçou 4, sozinho frente a Patrício!) e o Sporting, devido ao mau momento que atravessa, limitou-se a bombear bolas para a frente. Nesse período, faltou ao campeão mais serenidade na hora do remate.
Apesar das falhas de concentração, e do mérito do adversário, o FC Porto até nem jogou mal, mas perdeu!
«Curiosidades FCP» - Camacho e o FC Porto

Na época 1987/88, os dois clubes voltaram a encontrar-se na segunda eliminatória da competição. Desta vez, a primeira mão foi jogada em Valência, devido à interdição de Chamartin, e o Real Madrid voltou a derrotar o FC Porto. Depois de estar a vencer com um golo de Madjer, marcado aos 59 min., o FC Porto permitiu que os espanhóis dessem a volta ao resultado com golos de Hugo Sanchez, aos 81 min., e de Sanchis, aos 90 min. Na segunda mão, perante um Estádio das Antas superlotado, o FC Porto adiantou-se no marcador por Sousa, aos 23 min., mas o Real Madrid daria novamente a volta ao jogo, e à eliminatória, marcando por duas vezes, ambas por Michel (aos 54' e aos 70'). Ou seja, nessas quatro partidas, o FC Porto esteve na frente do marcador em três delas mas, no conjunto das duas eliminatórias, acabou por ser eliminado pelo Real Madrid de...Camacho!
Depois de terminar a carreira de jogador, Camacho voltaria a cruzar-se com o FC Porto e, ainda recentemente, a sua forte ligação emocional ao Benfica "obrigou-o" a recusar um convite para orientar o actual campeão nacional.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
"Amo este clube!"

Quatro anos depois de ter chegado, o FC Porto renova-lhe o contrato e passa a deter 100% do seu passe. Excelente operação estratégica da SAD, numa altura em que se aproxima a fase decisiva da Liga dos Campeões e o Campeonato da Europa. Vai ser preciso muito dinheiro para levarem o «Harry Potter»!
PS: Esperemos que a falta de tensão, no clássico de Domingo, não leve o campeão a iniciar o jogo de forma preguiçosa. Não estando em causa a liderança do campeonato, teremos de encontrar um estímulo para vencer o Sporting. A motivação associada aos grandes classicos será suficiente para resgatar atitude e querer ao FC Porto? E a possibilidade de aumentar a vantagem, será estímulo suficiente para tentar vencer ou a cultura de vitórias do FC Porto não precisa de estímulos?
«Curiosidades FCP» - O FC Porto e o jovem José Maria

Com a idade de 7 anos, José Maria Pedroto viu-se obrigado a deixar o interior do país e rumar à cidade do Porto onde o pai foi colocado para prestar serviço num quartel da cidade. O pai de Pedroto, antigo Capitão do Exército português, viria a falecer um pouco mais tarde deixando o jovem José Maria entregue aos cuidados do Colégio Araújo Lima, junto ao velhinho Campo da Constituição. Foi aí que viu jogar o FC Porto pela primeira vez. Apesar de internado num colégio, Pedroto aproveitava os seus tempos livres para ver jogar o FC Porto no pelado da Constituição. O seu ídolo de infância, Pinga, era nessa altura o maior protagonista da equipa do FC Porto, e o génio que toda a cidade queria ver jogar durante as tardes de Domingo.
Essa feliz afinidade cruzou o destino de José Maria Pedroto com o do clube pelo qual se sagraria mais tarde campeão nacional, primeiro como jogador e mais tarde como treinador.
A «foto do dia» - O FC Porto na estreia do Molde na Champions League

Os dois clubes encontraram-se na época 1999/00 depois de o Molde ser a grande sensação das pré-eliminatórias da Liga dos Campeões. Na segunda pré-eliminatória, os noruegueses eliminaram o CSKA de Moscovo depois de vencerem os russos, na segunda mão, por claros 4-0! Apesar do aviso, os espanhóis do RCD Maiorca também cairam aos pés do Molde. Depois do empate a zero na primeira mão, o RCD Maiorca cedeu novo empate (1-1) em casa, avançando o Molde para a fase de grupos. O sorteio ditou que os noruegueses defrontassem o FC Porto no jogo de estreia na competição (o Molde ficou colocado no Grupo E juntamente com FC Porto, Real Madrid e Olympiakos). Nesse jogo, disputado na Noruega a 14 de Setembro de 1999, o FC Porto desperdiçou inúmeras oportunidades de golo, acabando por vencer apenas por 1-0, depois de Deco marcar já perto do final da partida. O Molde, apesar de ter ficado na última posição do grupo, conseguiu vencer o Olympiakos em casa por 3-1, enquanto que o FC Porto seria segundo classificado do grupo, atrás do Real Madrid.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Os clássicos em Alvalade

O FC Porto venceu metade dos clássicos disputados em Alvalade nas últimas 20 épocas, ou seja, havendo três resultados possíveis, estatisticamente, o FC Porto terá 50% de hipóteses de vencer no Domingo.
É curioso que em todos os jogos que o FC Porto venceu, só por uma vez sofreu um golo, foi na época 88/89 quando venceu em Alvalade por 2-1. Em todas as outras vitórias do FC Porto, o Sporting ficou a zero. Também nos golos marcados o FC Porto marca a diferença. Marcou 19 golos em Alvalade nos últimos 20 anos, ou seja, mesmo empatando ou sendo derrotado, o FC Porto marca quase sempre. A própria vantagem com que o FC Porto chega a Alvalade (14 pontos) não é única na história recente, isto porque em 97/98, o FC Porto visitou Alvalade com uma vantagem de 20 pontos para o Sporting!
PS: Quaresma renovou hoje até 2011 e o FC Porto adquiriu a restante percentagem, que ainda não detinha, do passe do jogador. O cigano é 100% dragão!
O «cromo do dia» - Eurico

Eurico Monteiro Gomes nasceu em Santa Marta de Penaguião a 29 de Setembro de 1955.
O Benfica foi o primeiro clube grande que representou depois de deixar o Odivelas ainda com a idade de juvenil. Nas camadas jovens do Benfica começou por ser utilizado a médio centro mas um dia foi necessário substituir um dos defesas centrais e Eurico acabou por ser o escolhido devido ao seu excelente poder de salto e colocação. A aposta resultou e quando chegou aos séniores já era um defesa central com estatuto suficiente para poder assumir a titularidade. No seu último ano de contrato com o Benfica interpretou o silêncio dos dirigentes do clube como um desinteresse na sua continuidade e acabou por assumir um contrato promessa com João Rocha para na época seguinte representar o Sporting. E foi ao serviço dos leões que voltou a ser campeão nacional acabando depois por ingressar no FC Porto juntamente com o defesa esquerdo Inácio. No FC Porto, primeiro com Pedroto e mais tarde com Artur Jorge, realizou as melhores exibições da sua carreira e chegou a ser considerado pelo jornal italiano "La Republica" o melhor central da Europa depois da excelente exibição na Final da Taça das Taças frente à Juventus e, uns meses depois, quando foi um dos pilares da Selecção no Europeu de França.
No FC Porto, fez uma dupla fantástica com Lima Pereira antes de se lesionar com gravidade e ceder o seu lugar ao central brasileiro Celso. Foi nas Antas em Agosto de 1985, na primeira jornada do Campeonato quando, num choque com o benfiquista Nunes, acabou por fracturar uma perna. Depois dessa grave lesão viu-se obrigado a uma longa e complicada recuperação que o obrigaria a colocar um ponto final na carreira mais cedo do que desejava. Acabou por já não estar presente, em 1987, na conquista da Taça dos Campeões, da Taça Intercontinental, e da Supertaça Europeia. Uns anos depois, iniciou a carreira de treinador ao serviço do Rio Ave na época 1989/90.
A «foto do dia» - Pinga na linha avançada da Selecção

Pinga (é o quarto a contar da esquerda, na foto) era uma das estrelas do FC Porto ainda na altura do velhinho Campo da Constituição, e um dos poucos jogadores do FC Porto chamado com regularidade à Selecção Nacional. Nessa altura, ficou célebre um trio de luxo que representava o FC Porto: Artur de Sousa (Pinga), Valdemar Mota e Acácio Mesquita. Foram os grandes responsáveis pela vitória do FC Porto no primeiro campeonato da liga, realizado em 1934/35. O entendimento e a cumplicidade entre os três era tão forte que o trio ficou conhecido como "os três diabos do meio-dia" porque o futebol na altura jogava-se ás 12h (á inglesa!).
Pinga foi o melhor marcador da época 1935/36 com 21 golos em apenas 14 jogos. Essa marca valeu-lhe várias chamadas à Selecção Nacional onde partilhava o ataque com os restantes jogadores da foto.
domingo, 20 de janeiro de 2008
Outra vez Farías!

O Desp. Aves entrou bem no jogo até Lucho Gonzalez começar a levar as coisas mais a sério. O Aves resistiu 30 minutos até Ernesto Farías marcar o primeiro golo do jogo. A partir daí, o FC Porto controlou a partida num ritmo baixo mas com segurança.
Bolatti, Fucile, Farías e Mariano Gonzalez foram os que mostraram mais vontade e qualidade para virem a assumir a titularidade num futuro próximo. Hoje foi o dia dos sul-americanos menos utilizados!
Aliás, Jesualdo deve estar neste momento a colocar a possibilidade de Ernesto Farías ou Mariano Gonzalez entrarem no «onze» num dos próximos jogos.
«Curiosidades FCP» - Os títulos de Vitor Baía

Além dos títulos conquistados, Vitor Baía também coleccionou algumas distinções individuais. No início da carreira, em 1993, foi eleito pelo Jornal "L'Equipe" o Melhor Guarda-Redes do Mundo e no ano seguinte seria considerado Guarda-Redes do Ano pela "European Sports Magazine". Curioso é que 10 anos depois voltou a obter uma distinção individual, quando em 2004 recebeu o Prémio UEFA para o Melhor Guarda-Redes da Europa. Quando representava o FC Barcelona, Baía também foi eleito pelo Jornal "A Marca" o Melhor Guarda-Redes do Ano, na época 1996/97.
E já agora, sabiam que na cápsula do tempo, enterrada pela UEFA aquando do seu jubileu de ouro em 2004, foi colocado um par de luvas do Vítor?
A «foto do dia» - Bilhete da 2ª mão do Manchester United - FC Porto (2004)

O bilhete que publicamos hoje foi destinado aos adeptos do Manchester que ficam nas primeiras filas da bancada central ("west stand lower") e custou 20 libras (na altura seriam aproximadamente 25 euros). Tendo em conta a localização privilegiada, e a realidade inglesa, nem se pode considerar caro!
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
E o prometido Museu?

O único espaço que actualmente se pode considerar museu fica situado em Alvite, perto da Moimenta da Beira, e é pertença de Álvaro Monteiro, presidente da Casa de Lisboa do FC Porto, que tem suportado todos os custos com este projecto que surgiu depois da conquista da Taça UEFA em Sevilha. Actualmente, o espaço é visitado por muitos simpatizantes do FC Porto e dos clubes rivais que têm curiosidade em conhecer este mini-museu que até agora tem servido para amenizar a promessa dos responsáveis do FC Porto em ter algo idêntico no Dragão. Como o novo «Dragãozinho» parece ser a prioridade dos responsáveis do clube, o novo museu vai ter que esperar mais alguns anos. O museu e a história!
Esperemos é que o futuro projecto não resulte num espaço exíguo como o novo pavilhão do FC Porto. Se o museu a construir mantiver a proporcionalidade utilizada na capacidade do novo pavilhão (apenas 2000 pessoas!) não haverá espaço para tantos troféus e para tanta, e tão rica, história!
E não falamos apenas dos troféus conquistados, mas de todo um espólio que nos transporta para um passado que tornou o FC Porto naquilo que é hoje. As botas do Madjer, a braçadeira do Gomes, a camisola do Hernâni, as luvas do Vitor Baía, as sapatilhas da Fernanda Ribeiro, as botas do Futre, o boné do Pedroto, os patins do Vitor Hugo, a gabardine do Mourinho, a camisola do Pavão, a bicicleta do Marco Chagas, as luvas do Mlynarczyk, os sapatos do Yustrich, as botas do Cubillas,...etc...etc...etc...
O «cromo do dia» - Fernanda Ribeiro

Maria Fernanda Moreira Ribeiro nasceu a 23 de Junho de 1969 em Novelas, Penafiel. O seu percurso juvenil ficou marcado por alguns resultados surpreendentes para a sua idade. Em 1980 foi segunda classificada na meia maratona da Nazaré, ficando a 4 segundos de outra campeã, Rosa Mota. Mas, nessa altura, Fernanda Ribeiro tinha apenas 11 anos!
O seu potencial sería confirmado dois anos depois quando, ainda com a idade de Iniciada, venceu o título regional e nacional de Juniores em Corta-Mato.
Em 1987, Fernanda Ribeiro alcança o seu primeiro grande título internacional sagrando-se campeã da Europa de Juniores em 3000 metros. Apesar do sucesso nos escalões de formação, Fernanda Ribeiro teve algumas dificuldades na transição para Senior e, nessa altura, coleccionou algumas desistências e lugares fora do pódio. Até que em 1994 regressou às grandes vitórias vencendo, nos Mundiais de Gotemburgo, a medalha de ouro nos 10 mil metros e estabelecendo o record dos campeonatos. Depois dessa conquista nunca mais parou de coleccionar títulos a nível nacional e internacional. Mas o maior de todos surgiu em 1996 quando ganhou a medalha de ouro olímpica nos 10000m em Atlanta. Quatro anos depois sería terceira nos Jogos Olímpicos em Sidney. Ao conquistar a medalha de ouro nos 10000m em Atlanta, Fernanda Ribeira bateu igualmente o recorde Olímpico. Durante toda a sua carreira acabou por participar 5 vezes em edições dos Jogos Olímpicos. Uma marca impressionante e um recorde nacional difícil de bater nas próximas gerações!
Aqui ficam os grandes títulos nacionais e internacionais da Fernanda:
1ª Jogos Olímpicos, 10000m, Atlanta, 1996
1ª Campeonato da Europa de Pista Coberta, 3000m, Paris, 1994
1ª Campeonato da Europa de Pista Coberta, 3000m, Paris, 1994
1ª Campeonato Mundial de Pista, 10000m, Gotemburgo, 1995
1ª Campeonato da Europa de Pista, 10000m, Helsínquia, 1994
1ª Campeonato da Europa de Pista Coberta, 3000m, Paris, 1994
1ª Campeonato da Europa de Juniores, 3000m, Birmingham, 1987
1ª Campeonato do Mundo de Juniores, 3000m, Sudbury, 1988
Campeã Nacional de Corta-Mato (96, 97, 98, 99, 2002)
Campeã Nacional de Estrada (98)
Campeã Nacional de Crosse curto (2002)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 1500m (89, 90, 95, 98)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 3000m (85, 93)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 5000m (2004)
Campeã Nacional de Pista (ar livre), 10000m (92, 96)
A «foto do dia» - O esqueleto do Dragão

Na foto, é possivel verificar que o estádio é um edifício com vários pisos (6) acima do nível da Praça e alguns pisos (4) enterrados nos lados Nascente e Sul. Realce também para a estrutura da cobertura do estádio já em fase adiantada. A cobertura do Dragão, totalmente revestida a placas de policarbonato, é a maior a nível mundial.
Ainda recentemente, uma delegação brasileira esteve no Dragão no âmbito do Campeonato do Mundo de 2014. Essa delegação, constituída por empresários, arquitectos, representantes de clubes, do sector da construção e de governos estaduais, ficou maravilhada com o Dragão considerando o estádio o "mais bonito", "harmonioso" e "interessante" dos visitados, e um caso "a copiar" no Brasil. Também na Irlanda do Norte o Dragão foi recentemente notícia. Um dos projectos a concurso, para o novo estádio nacional, tem o Dragão como modelo. O facto de o Estádio estar a servir de inspiração para construções similares noutros países é o maior reconhecimento que poderia obter quatro anos depois da sua inauguração.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Um regresso imprevisível e repentista!

Quando ainda era iniciado, Hélder Barbosa recusou um convite do FC Barcelona para integrar as camadas jovens dos catalães. Tinha 10 anos quando chegou ao FC Porto e Ilídio Vale, na altura coordenador da formação do clube, recorda-se que já nessa idade se destacava "pelo seu repentismo". Ilídio Vale acredita que esta aposta do clube tem potencial para vingar apesar da sua juventude. "Ele tem a cultura do FC Porto e já trabalhou mediante os modelos determinados para todas as equipas e, além disso, é rápido e imprevisível".
O emagrecimento do plantel, com as saídas de Postiga, Edgar e Leandro Lima (por confirmar), e a chegada de um jovem promissor como Hélder Barbosa parecem medidas acertadas para evitar um relaxamento no plantel e ao mesmo tempo dar um sinal aos jovens do FC Porto que podem chegar mais cedo do que julgam ao plantel principal. Esperemos que a irreverência e alegria de Hélder Barbosa possam contagiar alguns jogadores do FC Porto de forma a evitar a apatia verificada na época passada depois das férias do Natal. Só por isso, o regresso do miúdo já será uma mais valia para o FC Porto.
«Curiosidades FCP» - O goleador Fernando Gomes

Ao contrário do que muitos portugueses julgam, é Fernando Gomes, e não Eusébio, o maior goleador de todos os tempos do futebol português. Só no campeonato nacional o Bi-Bota d'Ouro marcou 318 golos. Uma marca impressionante que ficará para sempre associada a esta autêntica máquina de fazer golos!
Gomes venceu por 6 vezes a Bola de Prata (melhor marcador do campeonato) e por duas vezes a Bota d'Ouro (melhor marcador da Europa). O eterno nº9 do FC Porto foi o melhor marcador europeu nas épocas 82/83 e 84/85. Até hoje, só seis jogadores venceram o troféu por duas vezes. Notável!
Fernando Gomes estreou-se na equipa principal do FC Porto com apenas 17 anos e, logo no jogo de estreia (a 8 de Setembro de 1974), marcou os dois golos da vitória (2-1) do FC Porto sobre a CUF. Gomes foi o melhor ponta-de-lança de sempre do futebol português e um ídolo de infância para muitos portistas.
A «foto do dia» - FC Porto 1985/86

Depois de derrotado, dois anos antes, pela Juventus na Final da Taça das Taças em Basileia, o FC Porto mantinha a espinha dorsal dessa equipa que sería reforçada com dois "pesos-pesados": Paulo Futre e Rabah Madjer!
Em 1985/86, o FC Porto foi campeão com 2 pontos de vantagem sobre o Benfica e 3 pontos de vantagem sobre o Sporting quando a vitória ainda só valia 2 pontos. Nessa época, o FC Porto marcou 64 golos e sofreu apenas 20, e o trio Futre-Gomes-Madjer foi responsável por mais de metade dos golos da equipa. O caminho que levou a Viena já estava, nessa altura, a ser trilhado! Aqui fica o plantel e respectivos marcadores dessa época:
Grs: Mlynarczyk, Zé Beto, Matos, Amaral;
Grs: Mlynarczyk, Zé Beto, Matos, Amaral;
Def: João Pinto, Celso, Lima Pereira, Inácio, Vitoriano, Festas, Eduardo Luís, Laureta, Edvaldo, Eurico, Celestino;
Med: Frasco, André, Quim, Paquito, Semedo, Elói, José Albano, Ralph;
Avs: Madjer, Fernando Gomes “cap.”, Paulo Futre, Jaime Magalhães, Juary, Vermelhinho, Walsh, Paulo Ricardo;
Golos: Fernando Gomes (20), Madjer (11), Paulo Futre (7), André (6), Elói (4), Juary (3), Walsh (3), Celso (2), Lima Pereira (2), João Pinto (1), Laureta (1), Semedo (1), Vermelhinho (1), Paulo Ricardo (1).
Golos: Fernando Gomes (20), Madjer (11), Paulo Futre (7), André (6), Elói (4), Juary (3), Walsh (3), Celso (2), Lima Pereira (2), João Pinto (1), Laureta (1), Semedo (1), Vermelhinho (1), Paulo Ricardo (1).
sábado, 12 de janeiro de 2008
Demonstração de força do campeão!

Na segunda parte, o FC Porto continuou à procura do golo da tranquilidade que se adivinhava à medida que o Braga ia baixando os braços. Além de nunca perder o controlo do jogo, o FC Porto mantinha uma intensidade elevada que naturalmente se traduziu em mais golos, um de Lisandro Lopez e outro de...Ernesto Farías! Esperemos que tenha sido o 'click' que faltava ao ponta-de-lança argentino.
Hoje, o FC Porto encheu o campo e o jogo. Belíssima exibição do campeão. Quase perfeita!
Depois da recepção ao Aves para a Taça de Portugal, segue-se a visita a Alvalade com pelo menos uma dúzia de pontos à melhor sobre o Sporting. E o Tri ali tão perto!
PS: na próxima Segunda-feira, o "blog" inaugura uma nova rubrica. Nas «Curiosidades FCP» vamos recordar alguns factos que marcaram o clube nos seus mais de 100 anos de história.
A rubrica «Curiosidades FCP» vai alternando com o «cromo do dia» que vamos mantendo regularmente.
O «cromo do dia» - Alejandro Scopelli

Scopelli nasceu a 12 de Maio de 1908 en La Plata (Argentina). O Estudiantes de la Plata foi o primeiro clube onde se destacou quando em 1928 fez parte de uma fantástica linha avançada juntamente com Miguel Angel Lauri, Alberto Zozaya, Manuel Nolo Ferreira e Enrique Guaita. Foi nessa altura que os adeptos do Estudiantes lhe atribuíram a alcunha de 'El Conejo'. Depois do sucesso no campeonato argentino foi inevitável a chegada de Scopelli à Europa para representar a AS Roma em 1933 regressando à Argentina poucos anos depois. A boa impressão que causou ao serviço dos romanos valeu-lhe novo convite para regressar à Europa, desta vez para representar o Belenenses. Scopelli chegou a Portugal com mais dois colegas argentinos e ao serviço do Belenenses foi finalista da Taça de Portugal, em 1939/40, e conquistou um 3º lugar na nossa Liga. Mas o Belenenses não foi o único clube português que representou. Ainda jogou no Benfica, antes de regressar a Itália, e mais tarde chegaría a técnico principal do FC Porto e do Sporting. Aliás, a sua passagem por Portugal foi tão marcante que alguns anos depois confessou que prometera nunca tirar um anel que lhe foi oferecido pelo clube que mais gostou de representar no nosso país, o Belenenses.
Scopelli manteve, como treinador, o mesmo carisma e prestígio que o consagrou como jogador. Além de ter orientado grandes clubes europeus, a sua longa carreira como treinador permitiu-lhe também treinar várias selecções nacionais. Aliás, Scopelli foi o primeiro treinador a orientar três selecções diferentes: a mexicana, a chilena e a portuguesa.
Alejandro Scopelli faleceu, com 78 anos, a 23 de Outubro de 1987 na Cidade do México.
A «foto do dia» - Bilhete da 2ª mão do FC Porto - Ajax (Supertaça 1988)

O Ajax disputava a Supertaça Europeia depois de no ano anterior ter vencido a Taça das Taças quando derrotou, em Atenas, o Lokomotiv de Leipzig por 1-0 (golo de Van Basten).
O FC Porto recebeu o Ajax depois de já ter vencido em Amesterdão, num jogo disputado a 24 de Novembro de 1987 no Estádio De Meer. Nas Antas, o FC Porto venceu os holandeses por 1-0 (golo de Sousa) e garantiu a conquista do troféu. O Ajax, de Blind, Wouters, Van't Schip, Bergkamp e Bosman, entre outros, deixou o Estádio das Antas sem conseguir marcar um único golo ao FC Porto e depois de na 1ª mão já ter sido derrotado em casa por 0-1 (golo de Rui Barros).
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Como gerir o sucesso do FC Porto?

Já aqui falámos anteriormente sobre o pouco aproveitamento que o FC Porto tem feito da imagem dos seus jogadores e dos êxitos recentes do clube a nível internacional. Senão reparem, dos clubes que já venceram por duas ou mais vezes a Taça dos Campeões, o FC Porto é o que apresenta a média de espectadores mais baixa quando actua no seu estádio. Apesar da média no Dragão ter aumentado, e por vezes superar a dos estádios dos eternos rivais, ainda se situa muito abaixo da média de espectadores dos estádios dos maiores clubes da Europa. É claro que o FC Porto pode argumentar que os adeptos estão habituados a ganhar e que as suas expectativas estão demasiado altas, mas isso só devería servir para tornar o clube ainda mais atractivo, mesmo num jogo frente à Naval. Será que os nossos adversários teríam o estádio cheio perante a possibilidade de se isolarem no 1º lugar da classificação. A isso não estão habituados mas sim, claro que teríam o estádio cheio!
Jesualdo Ferreira pode-se queixar do mesmo, ou seja, mesmo sendo campeão tem pouco a ganhar porque é exactamente essa a expectativa dos adeptos. É óbvio que o Professor já não sería treinador do FC Porto se o clube estivesse a fazer uma carreira idêntica à de Sporting e Benfica. Mas Camacho e Paulo Bento parecem estar de pedra e cal nos clubes que orientam! E reparem que até o pouco consensual Co Adriaanse foi campeão e venceu a Taça ao serviço do FC Porto!
O sucesso do FC Porto é um desafio à SAD e ao seu treinador!
A «foto do dia» - Casagrande

Mas no Brasil também é muito recordada uma história que envolveu o jogador e o clube pelo qual tem mais carinho, o mesmo Corinthians. Quando representava o Flamengo, deslocou-se a São Paulo, mas os adeptos do Corinthians em vez de o insultarem resolveram ovacioná-lo devido ao sucesso que obteve quando representou o clube. A claque do Corinthians cantou em coro: "Doutor, eu não me engano, o Casagrande é corinthiano"! Sensibilizado pelo gesto dos adeptos do Corinthians, Casagrande regressaría ao clube no ano seguinte, atingindo a marca de 256 jogos com a camisola do Corinthians.
No FC Porto, além de pouco utilizado, acabou por ser vítima de uma grave lesão durante o Brondby-FC Porto dos Quartos-de-Final da Taça dos Campeões Europeus em 1987.
Mais recentemente, em Setembro de 2007, Casagrande foi vítima de um grave acidente de viação. Apesar de já se encontrar restabelecido, o ex-jogador do FC Porto ficou internado no hospital durante 3 dias.
Nesta foto, surge a fumar e com pose de 'rock star'!
O «cromo do dia» - Esquerdinha

Esquerdinha foi um lateral esquerdo que chegou às Antas durante a época de 1998/99 para suceder ao também lateral esquerdo Fernando Mendes. Durante a sua estadia no FC Porto revelou-se um excelente marcador de livres directos com uma óptima consistência defensiva e certeza no passe. Permaneceu no FC Porto durante 3 épocas e durante esse período lutou pelo lugar de defesa esquerdo com Fernando Mendes e mais tarde com Paulinho Santos. Esquerdinha iniciou a carreira profissional em 1992 no Botafogo de Paraíba. Dois anos depois mudou-se para o Corinthians Alagoano, permanecendo no Brasil mais 4 anos até o FC Porto o convidar para a sua primeira aventura na Europa quando jogava no Vitória da Bahia. Mas na terceira época ao serviço do FC Porto, o seu comportamento menos profissional levou-o a abandonar as Antas sendo transferido para o Zaragoza de Espanha. Em Espanha não foi utlizado com regularidade e durante a época 2002/03 sería emprestado ao Goiás do Brasil. O convite para regressar a Portugal partiu da Académica mas, nessa altura, Esquerdinha já era um jogador em final de carreira e permaneceu em Coimbra apenas alguns meses até voltar ao Zaragoza com quem ainda tinha contrato. Acabaría depois por chegar a acordo com os espanhóis regressando ao Brasil e ao clube que o projectou, o Botafogo de Paraíba.
A última vez que se ouviu falar dele, no início de 2007, ainda jogava ao serviço do Serrrano de Paraíba.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Campeão em velocidade cruzeiro!

Apesar da vitória (1-0) sobre a Naval ter sido previsível, o campeão entrou no jogo num ritmo lento e sem agressividade. Foi uma primeira parte aborrecida e com poucos motivos de interesse. No segundo tempo, o FC Porto entrou mais pressionante mas depois do golo de Raúl Meireles voltou a monotonia e a previsibilidade ao jogo do campeão. A partir daí, o FC Porto limitou-se a deixar passar o tempo de forma a garantir os três pontos e o aumento da vantagem sobre o segundo classificado da Liga. Talvez condicionado pelos resultados da véspera, o FC Porto preferiu arriscar pouco e jogar o quanto baste para vencer por um golo de diferênça. Serviços mínimos no Dragão que são consequência de algum relaxamento devido à pouca consistência dos rivais. Sem pressão na tabela classificativa, o FC Porto tem pouca motivação e aborda os jogos com pouca agressividade. A menor competitividade da nossa Liga é agora o maior adversário do FC Porto. Segue-se novo jogo no Dragão frente ao Braga que, felizmente, vai obrigar o FC Porto a colocar maior intensidade no jogo.
A «foto do dia» - O Basquetebol nos anos 50

O «cromo do dia» - Fonseca

Fonseca foi guarda-redes do FC Porto durante a célebre época 1977/78 quando o FC Porto quebrou o jejum de 19 anos sem títulos. Curiosamente, teve um percurso idêntico ao do guarda-redes Tibi porque jogaram ambos no Leixões, no FC Porto e no Varzim. Aliás, Fonseca acabaría por fazer a sua estreia na Selecção Nacional precisamente quando representava os poveiros na época 1975/76.
Fonseca iniciou a carreira profissional ao serviço do Leixões em 1966 e três anos depois chegou ao Benfica que representou durante 3 épocas (de 1969/70 a 1971/72), mas devido à pouca utilização que teve na Luz sería emprestado ao Leixões em 1972/73. No ano seguinte vivería a primeira e única aventura no estrangeiro quando representou o Ourense de Espanha durante duas épocas. Aceitaría o convite do Varzim para regressar a Portugal na época 1975/76, e foi ao serviço do clube da Póvoa que realizou exibições que lhe valeram a chamada à Selecção Nacional e mais tarde ao convite para representar o FC Porto. A chegada ao FC Porto coincidiu com o final do jejum de 19 anos sem títulos e Fonseca acabou por ser um dos esteios do «onze» de José Maria Pedroto na conquista do campeonato nacional dessa época.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Que FC Porto depois das férias?

A «foto do dia» - Pepe no 'Guerin Sportivo'

O «cromo do dia» - Jorge Plácido

terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Fazer melhor no Basket e no Andebol!

Apesar de serem duas modalidades com tradição no clube, o FC Porto, nos últimos anos, tem coleccionado vários segundos lugares em ambas. O FC Porto até tem mantido equipas competitivas, e que lutam pela Liga até final, mas não tem conseguido atingir o título. A solução passará por adquirir jogadores estrangeiros de valor inquestionável e que façam realmente a diferença. Falta apenas esse acréscimo de qualidade (que tem custos, claro!) para levar o FC Porto aos titulos que têm sido uma constante no Hóquei em Patins. Reparem no exemplo do Andebol, há uns anos atrás, o FC Porto foi campeão nacional com Carlos Resende, com o sérvio Vladimir Petric e com o romeno Alexandru Dedu, três internacionais de qualidade inquestionável. Actualmente, os dois estrangeiro do plantel, o jovem Bjelanovic e o experiente Kavalenka, não marcam a diferença no Andebol do FC Porto. Este ano, essa responsabilidade cabe ao internacional português Eduardo Filipe, que regressou ao clube esta época. Acontece o mesmo no Basquetebol com a contratação de norte americanos de valor duvidoso que não têm sido uma mais valia ao excelente conjunto de jovens jogadores portugueses do plantel do FC Porto nos últimos anos. As coisas parecem melhorar este ano (o FC Porto está em 1º na Liga) com a chegada de 4 (!) norte americanos (Gentry, Terrel, Morris e Payton) ao plantel de Alberto Babo.
Ficaremos à espera dos campeões de Andebol e Basquetebol!
O «cromo do dia» - Yuran

Yuran iniciou a carreira profissional no Dínamo Kiev e ficou na história do clube ao conquistar o último campeonato da União Soviética em 1990. Nessa época, foi ainda eleito o jogador soviético do ano. Chegaría a Portugal na época 1991/92 para jogar no Benfica e, curiosamente, foi durante a sua passagem pela Luz que a sua União Soviética natal se desmantelou, dando origem a 15 novos países independentes. Yuran chegaría ao FC Porto na época 1994/95, juntamente com o seu compatriota Vasili Kulkov, depois de deixar o Benfica envolvido numa transferência que causou sensação e surpresa no Verão de 1994. Em Portugal, Yuran foi campeão nacional ao serviço do Benfica (1993/94) e ao serviço do FC Porto (1994/95). Mas a sua passagem pelo nosso país também ficaría marcada por alguns problemas disciplinares. Em Novembro de 1994, teve um acidente de automóvel na cidade do Porto quando conduzia em excesso de velocidade. Do desastre resultou uma vítima mortal, um processo em tribunal e alguns problemas com o FC Porto, em virtude do comportamento pouco profissional que o russo frequentemente apresentava. Deixaría o FC Porto no final dessa época para ingressar no Spartak de Moscovo. A partir daí, a sua carreira foi uma sucessão de equívocos com passagens por Inglaterra (Millwall), Alemanha (Fortuna Dusseldorf e Bochum), Rússia (Spartak) e Áustria (Sturm Graz). Depois de terminar a carreira de jogador, ao serviço dos austríacos, Yuran iniciou a carreira de treinador no Dynamo Stavropol em 2004. A última vez que se ouviu falar dele orientava o Shinnik Yaroslavl da Rússia.
A «foto do dia» - Bilhete da 2ª mão do FC Porto - Dinamo de Zagreb (1983)

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