Recordamos outro herói da célebre equipa comandada por José Maria Pedroto que garantiu a conquista do bi-campeonato em finais da década de 70. O «cromo» é Gabriel, um dos defesas-direitos da história do FC Porto mais acarinhados pela massa associativa e pelos adeptos, e que comandou o lado direito da defesa do FC Porto antes da chegada ao clube do carismático 'capitão' João Pinto.
No FC Porto, Gabriel venceu 2 Campeonatos nacionais, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças Cândido de Oliveira. Apesar de não ter sido um defesa goleador, durante os anos em que representou o FC Porto marcou 5 golos no campeonato nacional, estreando-se a marcar na época 1977/78. A nível europeu, merece destaque o golo que marcou ao Colónia, na 1ª mão da 1ª eliminatória da Taça dos Vencedores das Taças, época 1977/78. Foi Gabriel a igualar o jogo de Colónia, quando, aos 60 minutos, marcou o primeiro golo do FC Porto nessa partida (2-2 no final, com Octávio a igualar novamente o jogo, aos 69'). O FC Porto garantiu a qualificação para a 2ª eliminatória depois de vencer os alemães, nas Antas, por 1-0 (golo de Alfredo Murça). Depois da conquista dos títulos, Gabriel ainda chegou a ser nomeado 'capitão' de equipa (sucedeu a Rodolfo). O antigo lateral-direito do FC Porto viu ser-lhe atribuída a braçadeira de 'capitão' no reinado de Hermann Stessl, durante a época 1981/82. Na época seguinte, Gabriel já esteve na 'sombra' de João Pinto, tendo realizado apenas 8 jogos. Era altura de outro quarteto defensivo marcar a história recente do clube: João Pinto, Eurico, Lima Pereira e Inácio.
Com 29 anos, e face à ascensão de João Pinto, Gabriel optou por abandonar o clube, pois já não teria possibilidades de jogar com regularidade. Ainda assim, continuou a representar outro grande do futebol português, o Sporting. Gabriel chegou a Alvalade no início da época 1983/84. Apesar de não ter vencido nenhum troféu ao serviço dos 'leões', permaneceu em Alvalade durante 4 épocas.
«Onze» do FC Porto: Em cima (da esq. p/ dta): Duda, Gabriel, Freitas, Simões, Murça e Fonseca;
Gabriel Azevedo Mendes nasceu em Miragaia (Porto), a 30 de Maio de 1954. Apesar de também ter representado o Sporting, foi no FC Porto onde se notabilizou, continuando hoje a ser uma referência do FC Porto de finais dos anos 70 e de início da década de 80.
Gabriel ingressou no plantel principal do FC Porto na época 1974/75. Tinha apenas 20 anos e a sua chegada ao clube coincidiu com o final de carreira de uma geração de defesas do FC Porto que, entretanto, abandonou o clube. Guedes, Gualter, Valdemar, Ronaldo e Armando Manhiça, entre outros, foram alguns dos jogadores do sector defensivo do FC Porto que, a meio da década de 70, deram lugar a uma nova geração que ficaría ligada ao regresso do clube à conquista do campeonato nacional.
No total, Gabriel representou o FC Porto durante 9 épocas consecutivas, tendo, em 8 delas, sido utilizado com regularidade no «onze» inicial do FC Porto. Todos os treinadores que orientaram o FC Porto durante esse período lhe atribuíram a titularidade. Aimoré Moreira, Monteiro da Costa, Branko Stankovic, José Maria Pedroto e Hermann Stessl confiaram a Gabriel o lado direito da defesa do FC Porto durante a sua estadia no clube. Logo na primeira época em chegou ao FC Porto foi dos mais utilizados por Aimoré Moreira (e, mais tarde, por Monteiro da Costa) no sector defensivo do FC Porto, ao lado de Rolando, Alfredo Murça, Adelino Teixeira e Simões.
Três anos depois, em 1976/77, conquistou o seu primeiro troféu ao serviço do FC Porto, a Taça de Portugal. Contudo, foi a época 1977/78 que marcou a consagração do saudoso quarteto defensivo de José Maria Pedroto, constituído por Gabriel, Simões, Freitas e Alfredo Murça. Foram eles os pilares da consistente linha defensiva à frente do guarda-redes Fonseca. O FC Porto voltava a ser campeão nacional, após 19 anos de jejum, e Gabriel a ser um dos responsáveis pelo reduzido número de golos sofridos pela equipa de José Maria Pedroto, que revalidaría o título no ano seguinte.No FC Porto, Gabriel venceu 2 Campeonatos nacionais, 1 Taça de Portugal e 2 Supertaças Cândido de Oliveira. Apesar de não ter sido um defesa goleador, durante os anos em que representou o FC Porto marcou 5 golos no campeonato nacional, estreando-se a marcar na época 1977/78. A nível europeu, merece destaque o golo que marcou ao Colónia, na 1ª mão da 1ª eliminatória da Taça dos Vencedores das Taças, época 1977/78. Foi Gabriel a igualar o jogo de Colónia, quando, aos 60 minutos, marcou o primeiro golo do FC Porto nessa partida (2-2 no final, com Octávio a igualar novamente o jogo, aos 69'). O FC Porto garantiu a qualificação para a 2ª eliminatória depois de vencer os alemães, nas Antas, por 1-0 (golo de Alfredo Murça). Depois da conquista dos títulos, Gabriel ainda chegou a ser nomeado 'capitão' de equipa (sucedeu a Rodolfo). O antigo lateral-direito do FC Porto viu ser-lhe atribuída a braçadeira de 'capitão' no reinado de Hermann Stessl, durante a época 1981/82. Na época seguinte, Gabriel já esteve na 'sombra' de João Pinto, tendo realizado apenas 8 jogos. Era altura de outro quarteto defensivo marcar a história recente do clube: João Pinto, Eurico, Lima Pereira e Inácio.
Com 29 anos, e face à ascensão de João Pinto, Gabriel optou por abandonar o clube, pois já não teria possibilidades de jogar com regularidade. Ainda assim, continuou a representar outro grande do futebol português, o Sporting. Gabriel chegou a Alvalade no início da época 1983/84. Apesar de não ter vencido nenhum troféu ao serviço dos 'leões', permaneceu em Alvalade durante 4 épocas.
Gabriel também foi internacional por Portugal. O antigo defesa-direito do FC Porto participou na fase de qualificação para o 'Euro 80' e para o 'Mundial 82'.
Em cima, a ilustrar o 'post', dois «onzes» onde Gabriel surge em representação do FC Porto (época 1977/78) e da Selecção nacional (1981).«Onze» do FC Porto: Em cima (da esq. p/ dta): Duda, Gabriel, Freitas, Simões, Murça e Fonseca;
Em baixo (da esq. p/ dta): Rodolfo, Octávio, Ademir, Gomes e Oliveira;
«Onze» de Portugal: Em cima (da esq. p/ dta): Humberto Coelho, Simões, Gabriel, Jordão, Oliveira e Bento;
«Onze» de Portugal: Em cima (da esq. p/ dta): Humberto Coelho, Simões, Gabriel, Jordão, Oliveira e Bento;
Em baixo (da esq. p/ dta): Pietra, Shéu, Sousa, Alves e Carlos Manuel;
2 comentários:
Qual não é o meu espanto um dia
destes ao apanhar um taxi ali no
Infante em que o motorista do mesmo
não era nem mais nem menos do que
o Gabriel ...
O jogo com o Colónia não foi nas Antas, mas sim no Municipal de Coimbra (castigo)
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