Ainda não foi desta que o FC Porto deu o salto para as boas exibições. Assim, não admira que a impaciência vinda das bancadas continue. A exibição do FC Porto acabou por ser uma espécie de anti-climax depois do frenético Barcelona-Real Madrid realizado um pouco antes. Ainda assim, o FC Porto conseguiu jogar um pouco melhor e com mais alegria do que nos últimos jogos. Foi, digamos assim, uma exibição menos má!
Apesar do golo da vitória ter surgido muito perto do final da partida, a verdade é que o FC Porto não merecia ter esperado tanto tempo para ganhar vantagem no marcador. Algo surpreendentemente, a equipa conseguiu manter a lucidez perante a ansiedade que já se fazia sentir nas bancadas. A prova disso foi que desta vez não se viu o FC Porto a recorrer ao 'pontapé prá frente' que tinha caracterizado as segundas-partes dos jogos anteriores. Ou seja, mesmo não jogando bem, o FC Porto justificou a vitória por um golo de diferença (2-1).
Relativamente ao «onze» que entrou em campo, merece destaque a ausência de Rolando (não tem comprometido, mas talvez o desgaste físico e mental lhe tenha retirado alguma concentração) e a justificada titularidade de Fucile (o inadaptado Sapunaru tem cada vez menos espaço no plantel).
Quanto ao homem (Belluschi) em quem os adeptos depositam maiores esperanças para resgatar o meio-campo do FC Porto da vulgaridade, não foi tão influente como no jogo frente ao Chelsea. Vamos lá ver se o médio argentino melhora os indíces físicos durante os próximos jogos. Sendo um jogador frágil fisicamente, Belluschi está mais exposto às quebras de forma e às pequenas lesões.
Neste momento, Jesualdo Ferreira não tem muitas opções, ou mantém o ex-jogador do Olympiakos no «onze» ou abdica do '4-3-3', pois o FC Porto não tem outro jogador no plantel que possa complementar o futebol rectilíneo e geométrico da dupla Fernando-Meireles (Valeri continua a sua «travessia do deserto» na adaptação ao futebol europeu).
Mas enquanto a equipa não encontra o rumo certo, será importante não deixar o nosso maior rival voltar a cavar uma diferença superior a 3 pontos na classificação, pelo menos até ao clássico a disputar dentro de 3 semanas no Estádio da Luz. Até lá, o FC Porto visita Guimarães e recebe o Vit. Setúbal. Conclusão: o jogo da próxima jornada vai marcar o FC Porto 2009/10.
Positivo (+):
- as oportunidades que, mesmo não jogando bem, o FC Porto conseguiu criar;
- a dinâmica que Álvaro Pereira deu ao flanco esquerdo;
- o ritmo constante do FC Porto durante os 90 minutos (a equipa não se ressentiu do esforço da jornada europeia);
- a entrada de Farías, que obrigou o Rio Ave a recuar ainda mais;
Negativo (-):
- a má colocação dos centrais do FC Porto (e a permissividade de Fucile) no lance do golo de João Tomás;
- Fernando, por duas perdas de bola em zona proibida, que poderiam ter proporcionado outros tantos golos ao Rio Ave;
- Falcão, pela ineficácia na finalização (e já desperdiçou duas grandes-penalidades!);
Apesar do golo da vitória ter surgido muito perto do final da partida, a verdade é que o FC Porto não merecia ter esperado tanto tempo para ganhar vantagem no marcador. Algo surpreendentemente, a equipa conseguiu manter a lucidez perante a ansiedade que já se fazia sentir nas bancadas. A prova disso foi que desta vez não se viu o FC Porto a recorrer ao 'pontapé prá frente' que tinha caracterizado as segundas-partes dos jogos anteriores. Ou seja, mesmo não jogando bem, o FC Porto justificou a vitória por um golo de diferença (2-1).
Relativamente ao «onze» que entrou em campo, merece destaque a ausência de Rolando (não tem comprometido, mas talvez o desgaste físico e mental lhe tenha retirado alguma concentração) e a justificada titularidade de Fucile (o inadaptado Sapunaru tem cada vez menos espaço no plantel).
Quanto ao homem (Belluschi) em quem os adeptos depositam maiores esperanças para resgatar o meio-campo do FC Porto da vulgaridade, não foi tão influente como no jogo frente ao Chelsea. Vamos lá ver se o médio argentino melhora os indíces físicos durante os próximos jogos. Sendo um jogador frágil fisicamente, Belluschi está mais exposto às quebras de forma e às pequenas lesões.
Neste momento, Jesualdo Ferreira não tem muitas opções, ou mantém o ex-jogador do Olympiakos no «onze» ou abdica do '4-3-3', pois o FC Porto não tem outro jogador no plantel que possa complementar o futebol rectilíneo e geométrico da dupla Fernando-Meireles (Valeri continua a sua «travessia do deserto» na adaptação ao futebol europeu).
Mas enquanto a equipa não encontra o rumo certo, será importante não deixar o nosso maior rival voltar a cavar uma diferença superior a 3 pontos na classificação, pelo menos até ao clássico a disputar dentro de 3 semanas no Estádio da Luz. Até lá, o FC Porto visita Guimarães e recebe o Vit. Setúbal. Conclusão: o jogo da próxima jornada vai marcar o FC Porto 2009/10.
Positivo (+):
- as oportunidades que, mesmo não jogando bem, o FC Porto conseguiu criar;
- a dinâmica que Álvaro Pereira deu ao flanco esquerdo;
- o ritmo constante do FC Porto durante os 90 minutos (a equipa não se ressentiu do esforço da jornada europeia);
- a entrada de Farías, que obrigou o Rio Ave a recuar ainda mais;
Negativo (-):
- a má colocação dos centrais do FC Porto (e a permissividade de Fucile) no lance do golo de João Tomás;
- Fernando, por duas perdas de bola em zona proibida, que poderiam ter proporcionado outros tantos golos ao Rio Ave;
- Falcão, pela ineficácia na finalização (e já desperdiçou duas grandes-penalidades!);
4 comentários:
Assim já dá para gostar, mas ainda há muita intranquilidade, ansiedade, e alguma insegurança em certos aspectos do jogo. Beto dá garantias mas não pode precipitar-se na reposição da bola em jogo. Com Fucile no lado direito, a "música" é outra; Maicon também dá garantias mas não deve enervar-se e entregar bolas ao adversário – tem tempo para se afirmar como alternativa a Rolando. Hoje gostei do Hulk (o banco, às vezes, faz bem…) que desequilibra quando joga simples; Rodriguez está a atingir a forma que o notabilizou na pretérita época. Falcão esforçado mas pouco mais; Varela tem, indiscutivelmente, lugar na equipa (isso não invalida que não jogue sempre os 90 minutos).
Dois reparos: 1) nas "bolas paradas" temos uma eficácia confrangedora e, pior que isso, a sua marcação resulta em disparates incompreensíveis. Não será altura de Jesualdo fazer "trabalho de casa" no que concerne a essa importante faceta do jogo?! 2) É frequente (e reparei nisso em jogos anteriores) que após uma perda de bola no ataque, não tenhamos capacidade de a recuperar na primeira linha mais atrás. Há um vazio enorme entre a linha atacante e a da média defensiva. Inclusive a inexistência de oposição proporciona ao adversário o lançamento de perigosos contra-ataques. Mais um "trabalho de casa" para Jesualdo… Abraço a todos os (des)portistas.
Fernando Moreira
Eu gostei de ver o porto jogar. o rio ave foi um bom adversário.
gostei de ver o jogo do bruno gama.
pelo contrario, o falcao está a começar a falhar em demasia.
é bom que comece a fazer golos, para estar confiante para o classico.
cumps
luis
Para além da vitória sofrida, foi vencer sem convencer, apesar do maior pendor atacante e a criação de mais oportunidade falhadas que o Rio Ave (era só o que faltava se não fosse assim).
A equipa continua muito desconfiada das suas possibilidades, comete erros atrás de erros, compromete de forma irritante a coesão e a solidez e vive num constante frenesim que tolhe os seus movimentos.
É uma situação verdadeiramente anormal, para uma equipa que ambiciona o título.
O Rio Ave até foi uma equipa simpática porque apostou pouco no ataque. Mesmo assim criou situações muito perigosas que a ser aproveitadas poderiam ditar um grande dissabor para as nossas cores. Ainda bem que falharam, o que no caso deles é desculpável face à diferença de orçamentos.
Vêm aí jogos de dificuldade superior. Temo que não sejamos capazes de sair ilesos desses confrontos.
Um abraço
O Porto precisa de jogadores com mais qualidade para o meio campo, um nº 10 a serio.
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