No Natal de 2008 tínhamos aqui recordado algumas curiosidades associadas ao jogo da Taça Intercontinental de 1987, disputada entre o FC Porto e os uruguaios do Peñarol. Este ano, recuamos à final da Taça dos Clubes Campeões Europeus 1986/87, disputada entre o FC Porto e o Bayern de Munique, para recordarmos o momento em que o brasileiro Juary marcou o segundo golo do FC Porto nessa partida.
O suplente mais influente de toda a história do FC Porto foi determinante na caminhada que nos levou a Viena, pois além de ter marcado ao Bayern, Juary também foi decisivo, e novamente como suplente utilizado, no jogo da 2ª mão dos Quartos-de-final da competição, frente ao Brondby (marcou a Peter Schmeichel o golo do empate do FC Porto nessa partida, qualificando a equipa para as meias-finais).
Ou seja, o avançado brasileiro tinha uma apetência especial para marcar golos sempre que saía do banco (na época anterior, havia sido autor de um «hat-trick», frente ao Barcelona, na 2ª mão da TCE 1985/86, depois de ter entrado em campo apenas aos 58 minutos de jogo!).
Na final de Viena, a sua entrada em campo foi determinante para o FC Porto dar a volta ao jogo. Além de ter assistido Madjer para o 1-1, Juary foi o autor do golo da vitória do FC Porto nessa partida. Recordamos esse momento com algumas fotos que ilustram bem a alegria e a fé do jogador brasileiro. Ficou célebre a forma como Juary festejou esse golo. Depois de ser congratulado pelos seus colegas, o brasileiro trocou a exuberância de um festejar de golo por uma oração junto à bandeirola de canto.
O brasileiro resolveu abdicar da forma peculiar como festejava os seus golos ao serviço do Avellino (Juary dançava um samba à volta da bandeirola de canto sempre que marcava um golo ao serviço daquele modesto clube italiano) e optar por uma prece cheia de fé. Uma mini-cerimónia religiosa em pleno relvado do Pratter!
Apesar dos golos decisivos que marcou ao longo dessa época, Juary acabaria por ser cedido à Portuguesa dos Desportos no início de 1988. Em virtude de ser muito pouco utilizado no «onze» (nessa altura, o FC Porto dispunha de uma frente de ataque com Fernando Gomes, Madjer e Rui Barros), Juary optou por regressar ao futebol brasileiro, estreando-se com a camisola da Portuguesa a 23 de Março de 1988.
Um ano depois, o FC Porto cederia definitivamente o seu passe ao Santos, clube que Juary representou no início da sua carreira e onde se sagrou campeão paulista em 1978, fazendo parte da célebre equipa do Santos denominada "Meninos da Vila" (por ter sido uma das mais jovens equipas de sempre da história do clube).
A edição da revista Placar, de 1 de Abril de 1988, descrevia assim o regresso de Juary ao Brasil: “O moleque habilidoso retorna ao Brasil e promete mostrar na Portuguesa o mesmo toque de bola que exibiu em oito temporadas européias”.
O suplente mais influente de toda a história do FC Porto foi determinante na caminhada que nos levou a Viena, pois além de ter marcado ao Bayern, Juary também foi decisivo, e novamente como suplente utilizado, no jogo da 2ª mão dos Quartos-de-final da competição, frente ao Brondby (marcou a Peter Schmeichel o golo do empate do FC Porto nessa partida, qualificando a equipa para as meias-finais).
Ou seja, o avançado brasileiro tinha uma apetência especial para marcar golos sempre que saía do banco (na época anterior, havia sido autor de um «hat-trick», frente ao Barcelona, na 2ª mão da TCE 1985/86, depois de ter entrado em campo apenas aos 58 minutos de jogo!).
Na final de Viena, a sua entrada em campo foi determinante para o FC Porto dar a volta ao jogo. Além de ter assistido Madjer para o 1-1, Juary foi o autor do golo da vitória do FC Porto nessa partida. Recordamos esse momento com algumas fotos que ilustram bem a alegria e a fé do jogador brasileiro. Ficou célebre a forma como Juary festejou esse golo. Depois de ser congratulado pelos seus colegas, o brasileiro trocou a exuberância de um festejar de golo por uma oração junto à bandeirola de canto.
O brasileiro resolveu abdicar da forma peculiar como festejava os seus golos ao serviço do Avellino (Juary dançava um samba à volta da bandeirola de canto sempre que marcava um golo ao serviço daquele modesto clube italiano) e optar por uma prece cheia de fé. Uma mini-cerimónia religiosa em pleno relvado do Pratter!
Apesar dos golos decisivos que marcou ao longo dessa época, Juary acabaria por ser cedido à Portuguesa dos Desportos no início de 1988. Em virtude de ser muito pouco utilizado no «onze» (nessa altura, o FC Porto dispunha de uma frente de ataque com Fernando Gomes, Madjer e Rui Barros), Juary optou por regressar ao futebol brasileiro, estreando-se com a camisola da Portuguesa a 23 de Março de 1988.
Um ano depois, o FC Porto cederia definitivamente o seu passe ao Santos, clube que Juary representou no início da sua carreira e onde se sagrou campeão paulista em 1978, fazendo parte da célebre equipa do Santos denominada "Meninos da Vila" (por ter sido uma das mais jovens equipas de sempre da história do clube).
A edição da revista Placar, de 1 de Abril de 1988, descrevia assim o regresso de Juary ao Brasil: “O moleque habilidoso retorna ao Brasil e promete mostrar na Portuguesa o mesmo toque de bola que exibiu em oito temporadas européias”.
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