A jogar muito mal, mas estamos! Mesmo com exibições miseráveis, já só faltam dois obstáculos para chegarmos novamente ao Jamor. Se assim for, será a 8ª presença do FC Porto na final da competição nos últimos 11 anos. Notável!
É provável que, face à distância que já nos separa dos dois primeiros classificados da Liga (6 pontos), a Taça de Portugal assuma este ano outra importância para o FC Porto (sem dramas, pois não se pode vencer sempre o campeonato!). Assim, não foi surpreendente que Jesualdo Ferreira tenha apresentado um «onze» constituído pelos habituais titulares (os menos utilizados voltarão ao «onze» no jogo da Taça da Liga, frente ao Estoril).
Hoje, deu para confirmar que o empenho e a atitude não têm sido responsáveis pelos últimos maus resultados do FC Porto no campeonato. De facto, não se pode acusar os jogadores de não lutarem. O problema do FC Porto tem sido outro: a equipa joga de forma previsível e só a força e potência - que Jesualdo tanto aprecia e é de facto importante no futebol moderno - de alguns jogadores não é suficiente para garantir golos e vitórias. Falta qualidade e quem crie desequilíbrios nos últimos 30 metros (Rúben Micael ainda não se estreou e já tem uma grande responsabilidade à sua espera).
É provável que, face à distância que já nos separa dos dois primeiros classificados da Liga (6 pontos), a Taça de Portugal assuma este ano outra importância para o FC Porto (sem dramas, pois não se pode vencer sempre o campeonato!). Assim, não foi surpreendente que Jesualdo Ferreira tenha apresentado um «onze» constituído pelos habituais titulares (os menos utilizados voltarão ao «onze» no jogo da Taça da Liga, frente ao Estoril).
Hoje, deu para confirmar que o empenho e a atitude não têm sido responsáveis pelos últimos maus resultados do FC Porto no campeonato. De facto, não se pode acusar os jogadores de não lutarem. O problema do FC Porto tem sido outro: a equipa joga de forma previsível e só a força e potência - que Jesualdo tanto aprecia e é de facto importante no futebol moderno - de alguns jogadores não é suficiente para garantir golos e vitórias. Falta qualidade e quem crie desequilíbrios nos últimos 30 metros (Rúben Micael ainda não se estreou e já tem uma grande responsabilidade à sua espera).
Se a isso aliarmos uma deficiente qualidade de passe (nesse aspecto, Fernando, Raul Meireles e Cristian Rodriguez, por exemplo, têm feito uma época sofrível), estão encontrados os ‘handicaps’ do FC Porto 2009/10.
Quando não há espaço para jogar, tem sido difícil a jogadores como Cristian Rodriguez, Silvestre Varela ou Fernando Belluschi criarem rupturas nas densas barreiras defensivas utilizadas pelos nossos adversários na Liga. Assim, não admira que o FC Porto se sinta muito mais confortável perante equipas que jogam o ‘jogo pelo jogo’, como aconteceu em Guimarães e Madrid.
Agora, com a contratação de Rúben Micael, Jesualdo Ferreira tem outro problema: o que fazer com Belluschi, um jogador que custou 5 milhões de euros e que tem potencial para assumir outro tipo de funções (atrás do ponta-de-lança, onde pode aplicar as suas duas maiores virtudes: o remate espontâneo e os passes para golo) que não aquelas que o Professor lhe tem exigido?
Positivo (+):
-Beto, claro! (a alma e convicção com que defendeu as grandes-penalidades garantiram os ‘Quartos’ ao FC Porto. Um «show» que terminou com um grande desvio para a barra num remate direccionado ao seu ângulo superior esquerdo);
- a dinâmica que Álvaro Pereira e Cristian Rodriguez deram ao flanco esquerdo;
Negativo (-):
- um FC Porto sofrível durante…120 minutos! (o remendado Belenenses só não fez mais porque não teve soluções nem atrevimento!);
- o mau jogo do FC Porto trouxe uma inovação: despejar bolas para a área na sequência de lançamentos de linha lateral (será uma nova solução treinada no Olival?!!!);
Quando não há espaço para jogar, tem sido difícil a jogadores como Cristian Rodriguez, Silvestre Varela ou Fernando Belluschi criarem rupturas nas densas barreiras defensivas utilizadas pelos nossos adversários na Liga. Assim, não admira que o FC Porto se sinta muito mais confortável perante equipas que jogam o ‘jogo pelo jogo’, como aconteceu em Guimarães e Madrid.
Agora, com a contratação de Rúben Micael, Jesualdo Ferreira tem outro problema: o que fazer com Belluschi, um jogador que custou 5 milhões de euros e que tem potencial para assumir outro tipo de funções (atrás do ponta-de-lança, onde pode aplicar as suas duas maiores virtudes: o remate espontâneo e os passes para golo) que não aquelas que o Professor lhe tem exigido?
Positivo (+):
-Beto, claro! (a alma e convicção com que defendeu as grandes-penalidades garantiram os ‘Quartos’ ao FC Porto. Um «show» que terminou com um grande desvio para a barra num remate direccionado ao seu ângulo superior esquerdo);
- a dinâmica que Álvaro Pereira e Cristian Rodriguez deram ao flanco esquerdo;
Negativo (-):
- um FC Porto sofrível durante…120 minutos! (o remendado Belenenses só não fez mais porque não teve soluções nem atrevimento!);
- o mau jogo do FC Porto trouxe uma inovação: despejar bolas para a área na sequência de lançamentos de linha lateral (será uma nova solução treinada no Olival?!!!);
1 comentário:
Caro Ricardo, ainda bem que há quem não veja tudo ou quase tudo negativo. Realmente passamos a eliminatória, mas sinceramente foi mau demais para ser verdade. O Belenenses com a equipa titular estaria ao nosso alcance, ontem a jogar sem 7 titulares ainda conseguiu jogar daquela forma contra o Tetracampeão. Levamos baile de todas as equipas, por mais fracas que sejam. Não sou eu (porque não tenho capacidade para isso) que tenho de encontrar soluções para uma equipa que é tão previsível, que deixa jogar, que acompanha mas não corta as jogadas de contra ataque do adversário, ontem vimos montes de vezes a defesa do FCP a escoltar o adversário até à nossa área mas sem meter o pé, sem tentar o desarme, simplesmente arrepiante. Das piores exibições que já vi o FCP fazer. Mas se juntarmos a esta, muitas outras que já realizámos a este nível nesta época, então devemos mesmo estar preocupados. De facto concordo que não vamos ser sempre campeões, mas exige-se que joguem à bola pelo amor de Deus.
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