Primeiro o ‘tiki-taka’: é evidente que este FC Porto tem muitas semelhanças com as equipas que ao longo das últimas décadas melhor conjugavam os resultados e o espectáculo (‘FC Porto de Mourinho’ e ‘FC Porto de Artur Jorge’). Na pré-época, escrevi aqui que os princípios de jogo de Villas-Boas seriam ideais para potenciar um meio-campo formado por Fernando, Moutinho e Belluschi (ou Ruben Micael). Na altura, ‘meio a brincar-meio a sério’, lembro-me de ter falado no ‘tiki-taka’, expressão que os espanhóis celebrizaram e que caracteriza o actual modelo de jogo do Barcelona e da Selecção espanhola. É claro que (ainda) é excessivo comparar o futebol do ‘FC Porto de Villas-Boas’ com o do ‘Barcelona de Guardiola’ (não o é se soubermos medir as exigências e salvaguardar as devidas proporções entre a liga espanhola e a portuguesa). O FC Porto até tem Hulk,… mas o ‘Barça tem Messi… E o FC Porto tem Moutinho e Belluschi… Mas o ‘Barça’ tem Xavi e Iniesta…
A certeza é que este futebol curto e de bola na relva encanta a crítica e o público. Um pequeno aparte: se Jesualdo Ferreira fez um trabalho fantástico com jogadores como Hulk, Falcão ou Álvaro Pereira, também é justo reconhecermos que Villas-Boas tem sabido potenciar as qualidades de jogadores como Sapunaru, Belluschi ou Maicon. E ainda não percebemos o motivo pelo qual o nosso maior rival continua a lamentar a saída de dois jogadores (Dí Maria e Ramires) quando o FC Porto perdeu dois alicerces do ‘tetra’: Bruno Alves e Raul Meireles. Que culpa tem o FC Porto que os seus adversários em Portugal não o consigam acompanhar?
Agora o deslumbramento: ok, este FC Porto joga muito à bola, mas agora fica a sensação que a montanha já foi escalada, pelo menos até à próxima fase da Liga Europa, ou seja, vem aí o trabalho mais difícil para Villas-Boas: saber gerir este momentâneo deslumbramento causado pela precoce qualificação para a fase seguinte da Liga Europa, pela estrondosa vitória sobre o Benfica e pelos 10 pontos de vantagem sobre o(s) segundo(s) classificado(s) da Liga.
É aí que entra a Liga Europa, que pode muito bem ser o estímulo que manterá o FC Porto desperto e alerta no campeonato. Aliás, quanto mais cedo chegar a fase de eliminatórias melhor. Este ‘super FC Porto’ vai precisar depressa de adversários europeus que o obriguem a crescer e a dar cada vez mais importância aos pequenos detalhes. Após este primeiro terço da época, abre-se agora um novo ciclo para o ‘FC Porto de Villas-Boas’. É a difícil fase de gestão do sucesso e das expectativas de quem só lá mais para a frente voltará a encontrar adversários que o coloquem verdadeiramente à prova.
Em cima, nas fotos, recuperámos mais alguns momentos da noite assombrosa do Dragão.
A certeza é que este futebol curto e de bola na relva encanta a crítica e o público. Um pequeno aparte: se Jesualdo Ferreira fez um trabalho fantástico com jogadores como Hulk, Falcão ou Álvaro Pereira, também é justo reconhecermos que Villas-Boas tem sabido potenciar as qualidades de jogadores como Sapunaru, Belluschi ou Maicon. E ainda não percebemos o motivo pelo qual o nosso maior rival continua a lamentar a saída de dois jogadores (Dí Maria e Ramires) quando o FC Porto perdeu dois alicerces do ‘tetra’: Bruno Alves e Raul Meireles. Que culpa tem o FC Porto que os seus adversários em Portugal não o consigam acompanhar?
Agora o deslumbramento: ok, este FC Porto joga muito à bola, mas agora fica a sensação que a montanha já foi escalada, pelo menos até à próxima fase da Liga Europa, ou seja, vem aí o trabalho mais difícil para Villas-Boas: saber gerir este momentâneo deslumbramento causado pela precoce qualificação para a fase seguinte da Liga Europa, pela estrondosa vitória sobre o Benfica e pelos 10 pontos de vantagem sobre o(s) segundo(s) classificado(s) da Liga.
É aí que entra a Liga Europa, que pode muito bem ser o estímulo que manterá o FC Porto desperto e alerta no campeonato. Aliás, quanto mais cedo chegar a fase de eliminatórias melhor. Este ‘super FC Porto’ vai precisar depressa de adversários europeus que o obriguem a crescer e a dar cada vez mais importância aos pequenos detalhes. Após este primeiro terço da época, abre-se agora um novo ciclo para o ‘FC Porto de Villas-Boas’. É a difícil fase de gestão do sucesso e das expectativas de quem só lá mais para a frente voltará a encontrar adversários que o coloquem verdadeiramente à prova.
Em cima, nas fotos, recuperámos mais alguns momentos da noite assombrosa do Dragão.
1 comentário:
Eu também não me canso de saborear este grande manjar que nos foi servido, mas continuo com barriga para a sobremesa!
Abraço.
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