quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Atsu, Quaresma e o actual FC Porto


Nos últimos três jogos a equipa do FC Porto perdeu qualidade no seu jogo, em especial o meio campo, e denotou claros sinais de cansaço, o que a confirmarem-se podem ser mais preocupantes numa fase posterior da Liga, a gestão do plantel não foi a mais feliz nem muito eficaz, como pudemos comprovar no desafio contra o Moreirense. No miolo do terreno a bola não circula com a mesma fluidez, o futebol é muito mais mastigado com inúmeros passes errados e demasiado previsível, e os alas perderam muito da velocidade e imprevisibilidade que tinham apresentado até então. Acompanhando a evolução das notícias de possíveis reforços para janeiro, que estou em crer irão acontecer, surgiu a possibilidade do regresso de Ricardo Quaresma, o que à primeira impressão não é mau de todo, o maior problema é o que poderá estar por detrás deste retorno. Atsu vai estar na CAN durante um mês, é menos uma opção e a renovação com o jogador não parece estar nada fácil de assegurar. A SAD tem de pensar em alternativas e é assim que veio à coação o Mustang, que pode até nem se concretizar, no entanto, se isso não acontecer no seu lugar virá outro atleta para a mesma posição.
Neste contexto surge o encontro com o Vitória de Setúbal e a incógnita que se coloca é saber que FC Porto vamos ter. Seguramente que Vítor Pereira vai exigir aos jogadores uma redenção em relação aos desempenhos menos conseguidos, mas acima de tudo o mais importante é conseguir os três pontos e chegar ao desafio com o nosso rival em igualdade de circunstâncias e depois, se tudo correr como o previsto, fazer os desequilíbrios do costume.
Amândio Rodrigues

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