Nos últimos três jogos a equipa do FC Porto perdeu
qualidade no seu jogo, em especial o meio campo, e denotou claros sinais de
cansaço, o que a confirmarem-se podem ser mais preocupantes numa fase posterior
da Liga, a gestão do plantel não foi a mais feliz nem muito eficaz, como
pudemos comprovar no desafio contra o Moreirense. No miolo do terreno a bola
não circula com a mesma fluidez, o futebol é muito mais mastigado com inúmeros
passes errados e demasiado previsível, e os alas perderam muito da velocidade e
imprevisibilidade que tinham apresentado até então. Acompanhando a evolução das
notícias de possíveis reforços para janeiro, que estou em crer irão acontecer,
surgiu a possibilidade do regresso de Ricardo Quaresma, o que à primeira
impressão não é mau de todo, o maior problema é o que poderá estar por detrás
deste retorno. Atsu vai estar na CAN durante um mês, é menos uma opção e a
renovação com o jogador não parece estar nada fácil de assegurar. A SAD tem de
pensar em alternativas e é assim que veio à coação o Mustang, que pode até nem
se concretizar, no entanto, se isso não acontecer no seu lugar virá outro
atleta para a mesma posição.
Neste contexto surge o encontro com o Vitória de
Setúbal e a incógnita que se coloca é saber que FC Porto vamos ter. Seguramente
que Vítor Pereira vai exigir aos jogadores uma redenção em relação aos
desempenhos menos conseguidos, mas acima de tudo o mais importante é conseguir
os três pontos e chegar ao desafio com o nosso rival em igualdade de
circunstâncias e depois, se tudo correr como o previsto, fazer os
desequilíbrios do costume.
Amândio Rodrigues
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