Foi o último troféu que Co Adriaanse conquistou como treinador. Depois de alguns anos a orientar equipas com menor ambição que o FC Porto, o técnico holandês conquistou logo dois troféus na sua estreia em Portugal. Depois do campeonato, seguiu-se a conquista da Taça de Portugal (na foto) frente ao Vit. Setúbal. Apesar de durante toda a sua carreira não ter vencido competições prestigiantes, Co Adriaanse coleccionou alguns feitos e distinções de valor. Em 1986 e 1989 foi o responsável principal pela subida à primeira divisão holandesa do PEC Zwolle e do FC Den Haag, respectivamente. Em 2004, ao serviço do AZ Alkmaar, e já depois de ter orientado o Ajax, foi considerado o melhor treinador holandês do ano (Troféu Rinus Michels), distinção que repetiria em 2006, ao ser considerado treinador do ano em Portugal.
Recentemente, a FIFA condenou o treinador holandês a pagar 1,15 milhões de euros de indemnização ao FC Porto, por ter rescindido o contrato com o clube sem justa causa. O Comité do Estatuto do Jogador da FIFA considerou que as explicações do treinador "contêm várias contradições e que este é o responsável pela quebra do contrato de trabalho, de forma unilateral". O caso remonta a 9 de Agosto, quando, a dez dias do arranque oficial da época, o treinador holandês abandonou o FC Porto no estágio que realizava na Holanda.
Uma mancha na carreira do controverso Co Adriaanse.
5 comentários:
Amigo Ricardo Vara:
Grato por lembrar o treinador que, quanto a mim, a seguir a Yustrich foi o melhor.
Técnica mas, sobretudo, disciplinarmente.
Mentira?
Vejam o que se passa com Quaresma.
Jamais será o mesmo pós... Adrianssen
Muito bom treinador de ciclismo. Nesse ano faziam o "Tour" sem problemas!
Cá está o «cão cajó», como alguém lhe chamou. Vê lá se és atropelado.
Foi mais um dos muitos treinadores que chegaram ao Futebol Clube do Porto sem um unico troféu no curriculo e saíu Campeão.
Abraço
http://estrelas-do-fcp.blogspot.com/
Como o Artur Jorge, não foi amigo Paulo Moreira?
A única diferença entre os dois é que:
- um (Artur Jorge) manteve-se, apesar da «cena da sobremesa» (coadjuvado pelo «palmelão», que sempre lhe foi fiel);
- e o outro (Co Adriaansen) saiu, depois da «cena do jantar» (coadjuvado pelo «ruizinho» que o viria a atraiçoar).
Mas ambos, reconheça-se, com bastante carácter.
Apesar das «divergências»... é um preazer «dialogar» consigo.
Um abraço
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