Hoje, voltamos a recordar Teófilo Cubillas, um dos melhores nº 10 da história do FC Porto e do futebol português. Recuperamos a sua participação no Mundial da Argentina/78 em representação da Selecção do Perú. Cubillas tinha deixado o FC Porto um ano e meio antes da realização do Mundial, numa altura em que a Selecção do Perú estava envolvida na fase de qualificação da competição. Ao regressar ao clube que o formou, o Alianza Lima, Cubillas também tinha como objectivo ficar mais próximo da Selecção e evitar as sempre desgastantes viagens intercontinentais, que o condicionavam quando representava o FC Porto.
Depois de garantida a presença no Mundial, o sorteio ditou a colocação do Perú no Grupo D, juntamente com Holanda, Escócia e Irão. Ou seja, era um grupo no qual os perúanos eram considerados «outsiders», enquanto que a Holanda (de Resenbrink e Johan Neeskens) e a Escócia (de Kenny Dalglish e Graeme Souness) eram os principais favoritos a avançar para a segunda fase.
No entanto, Cubillas resolveu inverter os favoritismos depois de marcar dois golos no jogo de estreia do Perú na competição. Surpreendentemente, os perúanos derrotaram a Escócia, por 3-1, e colocaram-se em excelente posição para garantir o acesso à segunda fase de grupos da prova (nessa altura, o Mundial disputava-se em duas fases de grupos até se encontrarem os dois finalistas). Vencendo o acessível Irão (estreante em Mundiais), a Selecção do Perú ficaria automaticamente apurada para a segunda fase.
Contudo, para garantir o primeiro lugar do grupo, o Perú estava proibido de perder com a super-favorita Holanda. Os holandeses, impressionados com a exibição do Perú frente à Escócia, optaram por realizar um jogo mais calculista. No final, um empate (0-0) adiou tudo para a última jornada, momento em que Cubillas voltou a ser decisivo. O ex-jogador do FC Porto "brindou" o Irão com um «hat-trick» (vitória do Perú, por 4-1) e colocou, definitivamente, a sua Selecção na segunda fase, garantindo também o primeiro lugar do Grupo D (a Holanda foi segunda classificada).
Apesar do fantástico início de Mundial, o Perú seria afastado da competição na 2ª fase da prova, pois teve a infelicidade de ser sorteado no mesmo grupo de Argentina e Brasil. Ainda assim, o meio-campo do Perú foi considerado o mais forte do Mundial. Quanto a Teófilo Cubillas, sagrou-se o 2º melhor marcador da competição, com 5 golos. Ainda hoje, o ex-nº 10 do FC Porto continua a ser o maior goleador da história do Perú, com 45 golos, e, no Mundial da Argentina/78, só foi superado por Mario Kempes (Argentina), que apontou 6 golos na competição.
Recentemente, a 'Sports Illustrated' colocou-o na equipa dos melhores jogadores sul-americanos que disputaram Mundiais. O «onze» foi o seguinte: Chilavert (Chile), Elías Figueroa (Chile), Chumpitaz (Perú), Daniel Passarella (Argentina), Roberto Carlos (Brasil), Falcão (Brasil), Enzo Franscescoli (Uruguai), Teófilo Cubillas (Perú), Diego Maradona (Argentina), Garrincha (Brasil) e Pelé (Brasil).
Depois de garantida a presença no Mundial, o sorteio ditou a colocação do Perú no Grupo D, juntamente com Holanda, Escócia e Irão. Ou seja, era um grupo no qual os perúanos eram considerados «outsiders», enquanto que a Holanda (de Resenbrink e Johan Neeskens) e a Escócia (de Kenny Dalglish e Graeme Souness) eram os principais favoritos a avançar para a segunda fase.
No entanto, Cubillas resolveu inverter os favoritismos depois de marcar dois golos no jogo de estreia do Perú na competição. Surpreendentemente, os perúanos derrotaram a Escócia, por 3-1, e colocaram-se em excelente posição para garantir o acesso à segunda fase de grupos da prova (nessa altura, o Mundial disputava-se em duas fases de grupos até se encontrarem os dois finalistas). Vencendo o acessível Irão (estreante em Mundiais), a Selecção do Perú ficaria automaticamente apurada para a segunda fase.
Contudo, para garantir o primeiro lugar do grupo, o Perú estava proibido de perder com a super-favorita Holanda. Os holandeses, impressionados com a exibição do Perú frente à Escócia, optaram por realizar um jogo mais calculista. No final, um empate (0-0) adiou tudo para a última jornada, momento em que Cubillas voltou a ser decisivo. O ex-jogador do FC Porto "brindou" o Irão com um «hat-trick» (vitória do Perú, por 4-1) e colocou, definitivamente, a sua Selecção na segunda fase, garantindo também o primeiro lugar do Grupo D (a Holanda foi segunda classificada).
Apesar do fantástico início de Mundial, o Perú seria afastado da competição na 2ª fase da prova, pois teve a infelicidade de ser sorteado no mesmo grupo de Argentina e Brasil. Ainda assim, o meio-campo do Perú foi considerado o mais forte do Mundial. Quanto a Teófilo Cubillas, sagrou-se o 2º melhor marcador da competição, com 5 golos. Ainda hoje, o ex-nº 10 do FC Porto continua a ser o maior goleador da história do Perú, com 45 golos, e, no Mundial da Argentina/78, só foi superado por Mario Kempes (Argentina), que apontou 6 golos na competição.
Recentemente, a 'Sports Illustrated' colocou-o na equipa dos melhores jogadores sul-americanos que disputaram Mundiais. O «onze» foi o seguinte: Chilavert (Chile), Elías Figueroa (Chile), Chumpitaz (Perú), Daniel Passarella (Argentina), Roberto Carlos (Brasil), Falcão (Brasil), Enzo Franscescoli (Uruguai), Teófilo Cubillas (Perú), Diego Maradona (Argentina), Garrincha (Brasil) e Pelé (Brasil).
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