Vamos começar pelo fim: como é possível que, estando por cima no jogo e a jogar frente a um adversário reduzido a 10 jogadores, Jesualdo Ferreira resolva "inventar" e retire do jogo um médio-ofensivo (Belluschi) e um avançado (Falcão) a 10 minutos do final da partida? Nem se trata de censurar a opção do Professor pela colocação em campo do seu afilhado (Mariano Gonzalez), mas apenas de criticar a opção super-medrosa de dar um claro sinal à equipa para defender. Depois de ver aquelas substituições, Pedroto deu voltas na tumba!!!
Num momento em que estão a ser celebrados os 25 anos da morte de José Maria Pedroto (a imprensa indígena foi a reboque do anúncio do FC Porto, em torno de uma cerimónia de homenagem, e aproveitou para publicar suplementos especiais sobre o 'Mestre'), é importante recordar ao actual treinador do FC Porto uma frase de JMP: «ao FC Porto não basta vencer, é preciso jogar bem!». Como se viu hoje, não são apenas as causas que Pedroto defendia que se mantêm actuais...
Sabendo que os seus dois adversário directos (Benfica e Sp. Braga) na luta pelo título tinham vencido os seus jogos, ao FC Porto não restava outra alternativa se não vencer a U. Leiria e conquistar os 3 pontos (seria quase dramático ver a distância para os dois primeiros aumentar para 6 ou 7 pontos). No entanto, o FC Porto nunca foi suficientemente autoritário sobre o jogo para nos levar a pensar que muito dificilmente deixaria fugir a vitória. O resultado final (3-2) acaba por revelar bem o que foram as hesitações defensivas da equipa e a sua aceitável dinâmica ofensiva.
Num momento em que estão a ser celebrados os 25 anos da morte de José Maria Pedroto (a imprensa indígena foi a reboque do anúncio do FC Porto, em torno de uma cerimónia de homenagem, e aproveitou para publicar suplementos especiais sobre o 'Mestre'), é importante recordar ao actual treinador do FC Porto uma frase de JMP: «ao FC Porto não basta vencer, é preciso jogar bem!». Como se viu hoje, não são apenas as causas que Pedroto defendia que se mantêm actuais...
Sabendo que os seus dois adversário directos (Benfica e Sp. Braga) na luta pelo título tinham vencido os seus jogos, ao FC Porto não restava outra alternativa se não vencer a U. Leiria e conquistar os 3 pontos (seria quase dramático ver a distância para os dois primeiros aumentar para 6 ou 7 pontos). No entanto, o FC Porto nunca foi suficientemente autoritário sobre o jogo para nos levar a pensar que muito dificilmente deixaria fugir a vitória. O resultado final (3-2) acaba por revelar bem o que foram as hesitações defensivas da equipa e a sua aceitável dinâmica ofensiva.
Agora, o FC Porto voltará a jogar no Dragão na próxima jornada da Liga (Benfica e Sp. Braga jogarão fora de casa). Mas não tenhamos ilusões, pois a verdade é que estamos mais próximos de ver a diferença para os primeiros classificados aumentar do que diminuir. Não é Professor?
Positivo (+):
- o golaço de Bruno Alves (fotocópia da portentosa cabeçada que valeu o primeiro golo frente ao At. Madrid);
- o 'faro de golo' de Falcão (o colombiano procurava o seu primeiro «hat-trick» ao serviço do FC Porto, mas viu o seu treinador "roubar-lhe" essa intenção);
- a cumplicidade entre Bruno Alves e Raúl Meireles nos lances de bola parada;
- o futebol potente e massacrante de Varela;
Negativo (-):
- o receio e as substituições de Jesualdo Ferreira, que "convidaram" a U. Leiria a empatar o jogo;
- aquela precipitação de Fernando, que deu origem à grande-penalidade desperdiçada pela U. Leiria;
- a sobranceria de Helton no primeiro golo dos leirienses;
- a autêntica passadeira que o FC Porto estendeu a Ronny no segundo golo da U. Leiria (como é possível dar aquele espaço a um excelente rematador?);
Positivo (+):
- o golaço de Bruno Alves (fotocópia da portentosa cabeçada que valeu o primeiro golo frente ao At. Madrid);
- o 'faro de golo' de Falcão (o colombiano procurava o seu primeiro «hat-trick» ao serviço do FC Porto, mas viu o seu treinador "roubar-lhe" essa intenção);
- a cumplicidade entre Bruno Alves e Raúl Meireles nos lances de bola parada;
- o futebol potente e massacrante de Varela;
Negativo (-):
- o receio e as substituições de Jesualdo Ferreira, que "convidaram" a U. Leiria a empatar o jogo;
- aquela precipitação de Fernando, que deu origem à grande-penalidade desperdiçada pela U. Leiria;
- a sobranceria de Helton no primeiro golo dos leirienses;
- a autêntica passadeira que o FC Porto estendeu a Ronny no segundo golo da U. Leiria (como é possível dar aquele espaço a um excelente rematador?);
8 comentários:
Podemos acusar o professor de tudo, menos de ter tido medo.
Hoje Jesualdo cerrou os dentes e entregou-se à batalha. Noutras ocasiões admito que sim, hoje não.
Abraço
O Pedro Rocha deve ser fã do Octávio Machado!!!
octávio machado, lol, que grande treinador ...
quanto ao jogo, não deixo de reparar no jogo efectuado pelo varela, este miudo quer ir ao mundial !!
mais uns golinhos e já merece. liedson fica em casa :)
quanto ao jogo, ou o porto melhora o seu jogo, o modo como o encara, ou então tornamos a levar 4 do arsenal !
Luis
Meus Caros PORTISTAS:
Não estou de acordo em que o nosso treinador tenha tido medo, a não ser quando infantilmente o Fernando inventa o penalty perfeitamente escusado e magnificamente defendido pelo Helton.Hoje e caso os criterios fossem iguais já nem é a sorte ou falta dela mas sim os criterios destes vergonhosos incompetentes do apito tinhamos ganho com uma grande exibição é que convem não esquecer que o PORTO marcou por cinco vezes todas elas legais ou na pior das hipoteses tão legais como o golo do leiria. O PORTO hoje fez uma bela exibição mostrou garra e coragem de inverter o resultado e conseguiu. Portanto não condenemos o HOMEM que já nos deu tanto nem os jogadores que no geral tanto lutaram. Condenemos sim quem tem de ser condenado apesar de a eles as leis não se aplicarem e por isso podem errar o que quiserem que tudo lhes é perdoado.
FORÇA PORTO SÓ UNIDOS PODEMOS VENCER
276mqj
O Porto desta época é demasiado permeável às vicissitudes que o futebol encerra.
Jesualdo Ferreira demonstrou uma vez mais não confiar nas capacidades da equipa e, mesmo contra dez, quando se apanhou em vantagem no marcador, não hesitou em fazer as substituições que lhe dessem mais garantias defensivas!
Tais medos só não resultaram em fracasso graças a uma pontinha de sorte que fez com que Helton defendesse o penalty no último minuto.
Tal como burro velho não aprende inglês, também Jesualdo jamais aprenderá a dar a estocada final quando o adversário está no tapete.
Nem sequer necessitamos de evocar os erros do árbitro porque esses são o pão nosso de cada jogo. Já sabemos que temos que ser dez vezes mais fortes para superar também esse factor.
Resta-nos melhorar a qualidade do jogo, a determinação e a ambição, SEM MEDOS. O resto virá por acréscimo, como de costume.
Um abraço
Antes de mais um pequeno esclarecimento: também assino Luis mas partilho da opinião do Luis anterior e do anónimo.
Jogo medroso do nosso treinador, sinal dos tempos.
Como é possivel tremer contra o Leiria reduzido a 10 jogadores, no estádio do Dragão?
Tácticas não vou discutir, mas o PORTO não é isto seguramente.
Falta arrojo e atitude, esqueçam o petróleo!
Fã do Octávio Machado???
Vejamos as coisas como elas são. Um treinador que está empatado, retira o Lateral para lançar outro ponta de lança, esse treinador tem medo? É medroso? Nestas coisas à que ser um bocado italiano e perceber bem quando se deve arriscar ou não, neste jogo Jesualdo pecou por não ter conseguido isso, demorou uma eternidade a lançar Tomás Costa para fechar à direita..
Abraço
O nosso blogue atribuiu-vos um prémio da internet, dado estarem na nossa lista dos 5 blogues preferidos.
Tudo em http://basculacao.blogspot.com/.
Enviar um comentário