Voltamos a recordar um ídolo portista das décadas de 50 e 60: Hernâni. Quem ainda teve o privilégio de o ver jogar não tem dúvidas em colocá-lo no ‘top-10’ dos melhores jogadores de sempre da história do clube. Hernâni era aquele tipo de jogador que hoje se designa por ‘box-to-box’, um médio que percorria com relativa facilidade todas as áreas do campo e que foi fundamental no regresso do clube aos títulos, em 1955/56.
Aqui ficam algumas curiosidades associadas a este antigo craque do FC Porto:
- na adolescência começou por ser adepto do Benfica;
- iniciou a carreira no Recreio Desportivo de Águeda;
- a sua postura em campo valeu-lhe a alcunha de ‘Furacão de Águeda’;
- já depois de chegar ao FC Porto foi obrigado a cumprir o serviço militar em Lisboa (Regimento de Cavalaria 7), sendo por esse motivo cedido ao Estoril Praia (clube que também apadrinhou a sua estreia com a camisola do FC Porto);
- ao serviço da Selecção Militar foi a grande revelação de um Torneio Internacional realizado na Bélgica, impressionando a crítica e o público;
- em 1952, ainda durante o serviço militar em Lisboa, foi convidado a integrar uma equipa do Sporting numa digressão pelo Brasil;
- na célebre época 1955/56, que terminou com a conquista do título, assumiu a responsabilidade de concretizar uma grande-penalidade que deu o primeiro golo ao FC Porto num difícil e decisivo encontro frente à Académica (nessa época, sagrou-se o 3º melhor marcador da equipa no campeonato);
- no ‘FC Porto de Yustrich’ formou um meio-campo de sonho juntamente com Pedroto, Monteiro da Costa e Gastão;
- a sua força e poder de arranque fizeram dele um dos mais versáteis e polivalentes médios da sua geração, acabando por ser utilizado em várias posições: médio-interior, extremo e até avançado-centro;
- foi o autor de 3 decisivos golos que resultaram na conquista das Taças de Portugal de 1956 (vitória do FC Porto, por 2-0, frente ao Torreense) e 1958 (vitória do FC Porto, por 1-0, frente ao Benfica);
- tinha imenso orgulho na forma como Eusébio a ele se referia: «O Eusébio tratava-me por Sr. Hernâni», confessava o ex-jogador do FC Porto;
- em 1961, e depois de terem chegado a acordo verbal com o FC Porto, os responsáveis do Inter de Milão ofereceram-lhe 1500 contos para se mudar para Itália. No entanto, Angelo Moratti (ex-Presidente do Inter e pai de Massimo Moratti) e o conceituado Helenio Herrera (treinador) levaram uma nega do ex-jogador do FC Porto;
Em cima, nas fotos, vemos este ex-jogador do FC Porto em acção num derby frente ao Boavista (2ª foto) e num jogo disputado no Estádio Nacional, em representação da Selecção (3ª foto).
Aqui ficam algumas curiosidades associadas a este antigo craque do FC Porto:
- na adolescência começou por ser adepto do Benfica;
- iniciou a carreira no Recreio Desportivo de Águeda;
- a sua postura em campo valeu-lhe a alcunha de ‘Furacão de Águeda’;
- já depois de chegar ao FC Porto foi obrigado a cumprir o serviço militar em Lisboa (Regimento de Cavalaria 7), sendo por esse motivo cedido ao Estoril Praia (clube que também apadrinhou a sua estreia com a camisola do FC Porto);
- ao serviço da Selecção Militar foi a grande revelação de um Torneio Internacional realizado na Bélgica, impressionando a crítica e o público;
- em 1952, ainda durante o serviço militar em Lisboa, foi convidado a integrar uma equipa do Sporting numa digressão pelo Brasil;
- na célebre época 1955/56, que terminou com a conquista do título, assumiu a responsabilidade de concretizar uma grande-penalidade que deu o primeiro golo ao FC Porto num difícil e decisivo encontro frente à Académica (nessa época, sagrou-se o 3º melhor marcador da equipa no campeonato);
- no ‘FC Porto de Yustrich’ formou um meio-campo de sonho juntamente com Pedroto, Monteiro da Costa e Gastão;
- a sua força e poder de arranque fizeram dele um dos mais versáteis e polivalentes médios da sua geração, acabando por ser utilizado em várias posições: médio-interior, extremo e até avançado-centro;
- foi o autor de 3 decisivos golos que resultaram na conquista das Taças de Portugal de 1956 (vitória do FC Porto, por 2-0, frente ao Torreense) e 1958 (vitória do FC Porto, por 1-0, frente ao Benfica);
- tinha imenso orgulho na forma como Eusébio a ele se referia: «O Eusébio tratava-me por Sr. Hernâni», confessava o ex-jogador do FC Porto;
- em 1961, e depois de terem chegado a acordo verbal com o FC Porto, os responsáveis do Inter de Milão ofereceram-lhe 1500 contos para se mudar para Itália. No entanto, Angelo Moratti (ex-Presidente do Inter e pai de Massimo Moratti) e o conceituado Helenio Herrera (treinador) levaram uma nega do ex-jogador do FC Porto;
Em cima, nas fotos, vemos este ex-jogador do FC Porto em acção num derby frente ao Boavista (2ª foto) e num jogo disputado no Estádio Nacional, em representação da Selecção (3ª foto).
4 comentários:
Para nós o melhor jogador português (e dos melhores internacionais) de sempre
que vimos. E já vemos futebol desde finais dos anos 50.
Quais Eusébios, Figos ou... Cristianos.
Se fosse vivo festejaria mais
um aniversário no próximo dia
1 de Setembro.
Está sepultado em jazogo de familia (de Luis Carvalho -
sogro) no Cemitério da Lapa,
aqui no Porto.
Parabéns pela recordação!
Quero deixar um agradecimento ao autor deste blog por nos mostrar aos mais novos as nossas antigas glórias do Porto.
Deveria ter sido mesmo um grande jogador.
Estava no Jamor, em 1958, quando o grande Hernâni conquistou, à bomba, a taça de Portugal.
Conheci-o, mais tarde, pessoalmente.
Jamais o esquecerei.
Por que nao:)
Enviar um comentário