sábado, 8 de março de 2008

Fazer a festa em Abril!

Depois da eliminação frente ao Schalke, entramos em contagem decrescente para o Tri. Se a vantagem para o segundo classificado se mantiver nos 12 pontos, em Abril já haverá campeão!
Falta apenas saber como vai a equipa reagir animicamente à eliminação da Champions. Se a alegria e o bom futebol se mantiverem, o FC Porto pode festejar o título nas primeiras semanas de Abril. E seria óptimo festejá-lo no Dragão. Esse mês reserva-lhe dois jogos em casa: frente a Estrela da Amadora e Benfica. É curioso que antes do jogo frente ao Benfica, o FC Porto tem dois jogos consecutivos em Setúbal, um para a Liga e outro para a Taça de Portugal, ou seja, essa semana poderá ser fundamental para o FC Porto. Não seria nada improvável garantir em Setúbal a conquista do Tri e, três dias depois, o acesso à final da Taça de Portugal. Até lá, o calendário ainda reserva duas saídas consecutivas: a Matosinhos e a Belém. Aqui fica o calendário dos campeões até ao clássico:

09/03: FC Porto-Académica
16/03: Leixões-FC Porto
30/03: Belenenses-FC Porto
06/04: FC Porto-E. Amadora
13/04: Vit. Setúbal-FC Porto
16/04: Vit. Setúbal-FC Porto (Taça)
20/04: FC Porto-Benfica

4 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Acabo de me... arrepiar.

Não, não foi pela publicitada renovação de Jesualdo Ferreira.

Normalmente não dou «importância» a essas «questões».

Por estranho que pareça, tenho
«confiança» no «nosso» presidente nesta «área».

Mesmo quando escolhe os lobis...
«couceiros».

Entendeu as aspas?

Até porque defendo a velha máxima: são bons os treinadores... quando ganham.


O meu arrepio tem a ver com o que acabo de assistir: eliminação do Chelsea perante uma equipa (que já tinha eliminado o Liverpool)... secundária, de Inglaterra.

Não tanto pela eliminação mas, sobretudo, pela festa espontânea e genuina dos adeptos da tal equipa secundária (Bamsley) que invadiram pacifica e ordeiramente o terreno de jogo, cumprimentando e saudando os seus heróis, respeitando a equipa adversária que, cabisbaixa ia saindo para os balneários.

Isto fez-me recuar aos anos 60 quando o nossso Clube (equipa) vencia, sobretudo, o «Benfica europeu» (o que era frequente, com o Sporting já era mais complicado), o que provocava, também, esse tipo de «invasão» do terreno de jogo.

Lembro-me, sobretudo, de dois jogos:

- o de 1964/65 (1-0, golo do angolano Naftal);

- o de 1965/66 (2-0, golos do bracarense Carlos Batista e do vilarealense Nóbrega - na estreia do flaviense Pavão);

E, já agora, o de 1970/71 (4-0, com todos os golos do angolano Lemos).


Claro que, reconheça-se, na época prevalecia um certo provincianismo em tais atitudes, mas, só queria referir-me aos aspectos pacificos e correctos como se procedia a tais espontânes manifestações.


Por exemplo:

Tal só se voltaria a verificar nos gloriosos tempos dos finais dos anos 70, inicios de 80, aquando dos últimos jogos nas Antas, para festejar as conquistas desses campeonatos.

O que viria a ser impedido quando se verificou que tais «invasões» eram tudo menos para festejar, pelo contrário, «serviam» para expressar atitudes (selvagens) que iam, desde arrancar o relvado (arremessando para as bancadas), redes, materiais desportivos, e até com cenas de pugilato, etc., etc..


Estremeci, de verdade.

Que quer? Sou do tempo do futebol puro (não estou a insinuar mais nada), do verdadeiro amôr à camisola (de todos, sócios, adeptos, atletas e... dirigentes).


Tenho saudades do verdadeiro hino cantado pela Maria Amélia Canossa no Estádio das Antas... não a actual «marcha fúnebre», antes da equipa entrar.

Entrada isolada, não como agora, outro tipo de... «marcha fúnebre».

Enfim, dizem que é do... sinal dos tempos.


É sobre isto que, creia, gosto de reflectir, amigo Ricardo Vara.

Desculpe-me lá.

Um abraço

dragao vila pouca disse...

Não foi no Ajax, pode ser que seja no F.C.porto.Para que o anónimo não ande a perder o seu precioso tempo a comentar no meu blog, gostaria de deixar aqui o meu esclarecimento: A.C. é apenas coincidência, pois trata-se do meu amigo Abílio Costa.Depois conheço muito bem a história do meu clube, apenas referi os treinadores a partir dos quais eu acompanhei o F.C.Porto de perto e isso aconteceu a partir da 1ª passagem do falecido Zé do Boné pelo clube.
Está esclarecido?

Ricardo Vara disse...

A propósoito das invasões pacíficas do terreno de jogo, recordo-me em particular de um FC Porto-Vit. Guimarães (?) disputado nas Antas, na última jornada de um campeonato de início dos anos 90. Apesar de pacífica, a invasão foi consumada antes do apito final, tendo na altura os jogadores do Vitória ficado sem as camisolas de jogo. A solução encontrada foi a de vestirem as camisolas de treino do FC Porto até se jogarem os restantes minutos que faltavam para o final da partida. A propósito, enquanto perdura o conflito com Rui Rio, não seria conveniente encontrar outro espaço para os festejos que não a Alameda do Dragão?

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Entendi o seu «pensamento».

Aliás, os mesmos são sempre perceptíveis, ao contrário de...

Por acaso, não descurando que, de facto, as «manifestações» de alegria dos adeptos portistas deveriam ter lugar na «sala de visitas» da cidade (em frente à Câmara, defendo, todavia, que nessa «impossibilidade oficial» as mesmas se efectuem no... «Dragão».

Até para tirar aquela carga de... «Centro Comercial».

Sempre a considerá-lo.

Um abraço.