Depois da saída de Bosingwa, e da incerteza relativamente à permanência no plantel de Marek Cech e Lino, soou o alarme no Dragão quanto ao reforço das laterais direita e esquerda.
Aliás, a lateral esquerda é neste momento a posição no plantel do FC Porto mais difícil de reforçar. Senão reparem, só nos últimos 4 anos foram contratados 7 jogadores que não conseguiram fazer esquecer Nuno Valente. Areias, Leandro, Rossato, Ezequias, Lucas Mareque, Marek Cech e Lino nunca conseguiram conquistar o seu espaço sendo necessário adaptar um defesa direito (Fucile) para dar consistência ao flanco esquerdo. Até César Peixoto chegou a fazer o lugar, e não se saiu nada mal!
É curioso que na lateral direita acontece exactamente o contrário, ou seja, tem sido o sector defensivo menos problemático de reforçar e tem permitido muitas mais-valias ao FC Porto nos últimos anos. Paulo Ferreira, Seitaridis e Bosingwa (ainda estão por explicar as verdadeiras razões da ausência do jogador na Final da Taça) renderam ao FC Porto aproximadamente 50 milhões de euros.
Nos últimos dias, a imprensa tem dado destaque a três jogadores que podem interessar ao FC Porto no reforço das laterais: o polaco Pawel Golanski, o brasileiro Kléber (em cima) e o português João Pereira.
Dos três, o lateral português é o que terá mais possibilidades de ingressar no plantel tendo em conta que representaria um menor investimento (entre 2 a 3 milhões de euros). Quanto aos outros dois, Pawel Golanski é um lateral que joga no Steaua de Bucareste e que estará presente no Euro 2008 ao serviço da Polónia. Contudo, o excêntrico presidente do Steaua, Gigi Becali, pede 5 milhões de euros pelo jogador. Quanto ao brasileiro Kleber, actualmente joga no Santos depois de uma passagem discreta pelo Hannover (Alemanha) e pelo Basel (Suíça). Mas o lateral brasileiro também não é um jogador barato e já conta com 28 anos. Para já, e enquanto os laterais não chegam, estão confirmados Rolando (ex-Belenenses) e Tomás Costa (ex-Rosário Central).
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