As más notícias não largam o FC Porto. Ontem, o Comité de Controlo e Disciplina da UEFA decidiu instaurar um processo disciplinar ao FC Porto na sequência do Apito Final e aquele que Lucho Gonzalez e Lisandro Lopez consideravam ser o jogador mais importante da equipa rescindiu o contrato. Enquanto que a decisão da UEFA será tomada no próximo dia 4 de Junho, a decisão de Paulo Assunção é definitiva: rescisão do contrato!
Depois das ameaças físicas que o jogador sofreu, adivinhava-se que algo não estava bem. A renovação, mais do que complicada, parecia mesmo fora de hipótese. Agora, o futuro clube (fala-se na Fiorentina e no At. Madrid) de Paulo Assunção terá de indemnizar o FC Porto no valor dos vencimentos a que o jogador teria direito a receber por mais um ano de contrato, aproximadamente 600 mil euros. Um valor irrisório tendo em conta a importância que o jogador tinha no «onze» do FC Porto. De qualquer forma, não haveria muito a fazer por parte da SAD do FC Porto, ou cobria a proposta milionária que apresentaram ao jogador ou arriscava-se a sofrer o primeiro rombo no barco. E assim foi, a razão foi mais forte que o coração. Compreende-se a posição da SAD, apesar de ser um excelente profissional e um jogador correctíssimo, Paulo Assunção estaria mesmo a pedir uma fortuna para prolongar o seu contrato. É pena o vencimento que o jogador reclama não se enquadrar nos valores praticados em Portugal para um médio defensivo com a sua idade (28 anos). A sua saída só traz uma vantagem: abre a porta ao aparecimento de outro jogador no «onze» do FC Porto, talvez Mario Bolatti. Está desfeito o triângulo (Assunção-Meireles-Lucho) que se complementava na perfeição.
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