Parecia estar a ser um jogo difícil mas afinal o tricampeão fez 'bluff'! Bastaram 15 minutos à FC Porto para acabar com o jogo e com as esperanças do Vitória. Apesar de ter feito uma primeira parte cinzenta, sem velocidade e sem agressividade, o FC Porto voltou para o segundo tempo muito determinado e com uma atitude bem menos expectante do que na primeira parte. Nesse período, o Vitória até passou mais tempo próximo da baliza do FC Porto mas foi quase sempre inconsequente. Os irrequietos Bruno Gama e Leandro Lima até colocaram algumas dificuldades à defesa do FC Porto mas ainda lhes falta clarividência e um futebol mais adulto. Pode ser que regressem ao Dragão daqui a um ou dois anos.
Quanto ao FC Porto, nos primeiros 45 minutos limitou-se a ficar na expectativa. Uma postura algo preguiçosa do tricampeão. Com uma disposição táctica que privilegiou o lado esquerdo do ataque, com Hulk e Rodriguez a compensarem a falta de profundidade no flanco oposto, o FC Porto não foi dominador mas foi incisivo sempre que se aproximou da área do Vitória.
A segunda parte foi diferente. Além de controlar o jogo, o FC Porto passou a dominá-lo, jogando quase sempre no meio-campo do Vitória. A jogar concentrado e com 'pressing' alto, o FC Porto passou a estar por cima no jogo. O resto são os golos. Bruno Alves foi lá acima marcar o primeiro e Guarín matou o jogo 3 minutos depois, após mais uma arrancada poderosa do incrível Hulk. Quanto ao 3º golo, foi uma obra de arte. Uma jogada fantástica finalizada por Lucho Gonzalez.
Depois de matar o jogo, o FC Porto começou então a pensar na 'Champions'. Não sendo um encontro decisivo, o jogo frente ao Arsenal é importante para definir o primeiro lugar do grupo e fazer esquecer o FC Porto que esteve no Emirates Stadium.
A verdade é que temos umas contas a ajustar com os ingleses. Venha daí o Arsenal!
2 comentários:
Começando pelo fim: vitória justa, com um resultado exagerado e uma exibição fraca do F.C.Porto.
Na 1ªparte foi um Tricampeão macio, abúlico, incapaz de pressionar, de dar intensidade ao jogo, de ter bola, de se organizar e que pode dar-se por satisfeito, de ter chegado ao intervalo empatado.
Na segunda metade houve uma melhoria, pequena, muito pequena e até ao golo o F.C.Porto tinha feito pouco para justificar a vantagem. Depois do um a zero e como o dois a zero surgiu logo a seguir, as coisas tornaram-se fáceis e ainda deu para ampliar a vantagem e dar uma ideia de facilidades que nunca aconteceram.
Para mim não está tudo bem quando acaba bem. Ganhamos e normalmente tendemos a esquecer o resto. Eu não esqueço, porque foi por jogarmos assim que já tivemos alguns dissabores que não estavam nos nossos planos. Temos gente para jogar melhor, mas principalmente, devemos encarar estes jogos com outro espírito, sob pena de voltarmos a ter mais desilusões.
Tomás Costa mostrou que não é jogador para jogos em que é preciso ter bola, organizar e criar. O argentino é mais um jogador de luta, de marcar e fechar bem, que como já se viu, pode ser muito importante em jogos com outras características.
Guarín, foi o único que se deu ao trabalho de fazer um sprint de 50 metros para dar uma linha de passe a Hulk no lance do segundo golo.
Onde estava Lisandro?
Hulk, tiremos o chpéu a Pinto da Costa quando disse que iriamos ter uma surpresa que nos ia alegrar muito.
Cada jogo é mais importante e ontem foi o único capaz, no pior período do F.C.Porto, de levar algum perigo ao último reduto sadino.
Um abraço
Mais um jogo fraco que valeu pelos 3 pontos.
Mas continua a falta de garra e falta de chama. Falta jogar à Porto.
Abraço
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