Vai reabrir o mercado e, apesar da imprensa garantir que o FC Porto se pode vir a reforçar com 2 ou 3 jogadores, um lateral esquerdo sería suficiente para equilibrar as coisas no sector defensivo.
Mesmo com a recuperação de Sapunaru, e a deslocação de Fucile para a esquerda, fica claramente a faltar um lateral esquerdo de qualidade ao plantel do FC Porto. Já se percebeu que as características de Lino serão utéis para dar profundidade ao lado esquerdo do ataque mas não servem quando é preciso defender. Quanto a Benítez, parece que nem depois do necessário período de adaptação se vai conseguir impor. O lateral esquerdo argentino é lento e posiciona-se mal perante o adversário directo. Muito pouco para quem foi considerado um dos melhores laterais esquerdos da última edição da liga argentina. Continua de facto a haver muitas diferenças entre o futebol europeu e o sul americano. Perante as más experiências com os brasileiros Leandro, Ezequias e Lino, e com os argentinos Lucas Mareque e Benítez, sería talvez altura de experimentar o mercado europeu. Aliás, a melhor experiência do FC Porto com laterais esquerdos, depois da saída de Nuno Valente (na foto), acabou por ser com o discreto Marek Cech (na foto). Perante as restantes soluções, o eslovaco até era o mais apto para a função mas acabou... dispensado!
O FC Porto pode sempre argumentar que os gastos com a compra dos passes destes jogadores foram relativamente reduzidos. É um facto, mas quem quer chegar longe na exigente Liga dos Campeões não pode adquirir um lateral esquerdo nos saldos sul americanos e esperar que depois o seu rendimento supere todas as expectativas.
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