Hoje recordamos um dos pilares da defesa do FC Porto de finais da década de 70 e início dos anos 80: Fernando José António Freitas Alexandrino.
Gabriel, Freitas, Simões e Murça. Certamente que todos se recordam do quarteto defensivo da mítica equipa do FC Porto que, em 1977/78, conquistou o campeonato nacional após o maior jejum da história do clube.
Freitas chegou ao FC Porto na época 1976/77, depois de ter representado o Belenenses durante 9 anos (de 1967/68 a 1975/76). É curioso que, na última época em que este antigo defesa central do FC Porto representou o clube do Restelo, o Belenenses ficou à frente do FC Porto no final do campeonato nacional. O Belenenses foi 3º classificado e Freitas foi fundamental no «onze» orientado por Peres Bandeira. Apesar de ter realizado poucos jogos no ano de estreia nas Antas, o parceiro de Simões foi um dos jogadores mais utilizados por Pedroto na épica campanha que levou à conquista do campeonato nacional de 1977/78. O antigo defesa central do FC Porto foi, juntamente com Fonseca, Simões, Murça, Rodolfo, Oliveira e Duda, um dos jogadores que mais jogos realizou durante esse campeonato.
Apesar de ter sido um central duro e algo faltoso, Freitas era um jogador voluntarioso e um profissional dedicado. Era aquele típico defesa central que os avançados não gostavam de defrontar. Não possuía a técnica de um central como Ricardo Carvalho, por exemplo, mas compensava essa inaptidão com dedicação e entrega ao jogo, complementando-se na perfeição com Simões. Depois das conquistas com José Maria Pedroto, e com a chegada ao clube de jovens como Eurico e Lima Pereira, Freitas passou a ser menos utilizado, acabando por deixar o FC Porto no final da época 1982/83. Além de ter sido fundamental no regresso do FC Porto aos títulos, Freitas também foi internacional por Portugal em 9 ocasiões, estreando-se pela Selecção a 10 de Maio de 1972 (vitória sobre o Chipre por 1-0), quando ainda representava o Belenenses. Depois de deixar o FC Porto, manteve-se na 1ª Divisão ao serviço do Portimonense. No histórico clube algarvio foi companheiro de, entre outros, Norton de Matos, Vítor Oliveira, Cadorin e Vítor Damas.
No FC Porto, Freitas foi bi-campeão nacional, venceu uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Em cima, a ilustrar o 'post', uma foto de um «onze» do FC Porto da época 1977/78. Freitas é o quarto, em cima, a contar da esquerda.
3 comentários:
Nunca mais me esqueçerei de um jogo
do nosso FCPorto contra o Standart
de Liége em que o Tamata faz um nó
cego ao Grande Freitas e este ficou
logo ali com uma grave lesão . . .
Era daqueles que suaram e dignificaram o FCP . . .
Ricardo M
Que é feito do Freitas?
Gostava de o contactar.
miguelpsc@hotmail.com
Caro Ricardo,
Acho que tambem me lembro desse dia.
Penso que foi perto do meio campo quando, depois de um nó cego, vulgo coxinhas, o Tamata ficou com a perna partida.
O Freitas foi um grande jogador e merece o reconhecimento.
Cumprimentos
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