Hoje dedicamos um ‘post’ a António Oliveira, um dos símbolos do ‘FC Porto de Pedroto’ e, actualmente, o maior accionista individual da ‘FC Porto SAD’.
Talvez por ter jogado no FC Porto, António Oliveira (nota: o actual presidente da Assembleia Geral do Sporting, Dias Ferreira, considera-o o melhor jogador português que viu jogar) foi mais um dos grandes génios do futebol português que nunca viu o seu valor devidamente reconhecido (o mesmo já havia acontecido noutros tempos com os também portistas Pinga e Hernâni).
Foi ainda com idade de júnior, aos 17 anos, que Oliveira passou a treinar com a equipa principal do FC Porto. Nessa altura, era um miúdo no meio de alguns históricos e conceituados jogadores (Rolando, Pavão, Custódio Pinto, Nóbrega,…) que representaram o clube durante o mais longo jejum da nossa história no que à conquista de campeonatos diz respeito. Essa experiência acabaria por ser fundamental no início da carreira de António Oliveira que, durante a época 1971/72 e com apenas 19 anos, começou a ser utilizado com regularidade na equipa principal.
Talvez por ter jogado no FC Porto, António Oliveira (nota: o actual presidente da Assembleia Geral do Sporting, Dias Ferreira, considera-o o melhor jogador português que viu jogar) foi mais um dos grandes génios do futebol português que nunca viu o seu valor devidamente reconhecido (o mesmo já havia acontecido noutros tempos com os também portistas Pinga e Hernâni).
Foi ainda com idade de júnior, aos 17 anos, que Oliveira passou a treinar com a equipa principal do FC Porto. Nessa altura, era um miúdo no meio de alguns históricos e conceituados jogadores (Rolando, Pavão, Custódio Pinto, Nóbrega,…) que representaram o clube durante o mais longo jejum da nossa história no que à conquista de campeonatos diz respeito. Essa experiência acabaria por ser fundamental no início da carreira de António Oliveira que, durante a época 1971/72 e com apenas 19 anos, começou a ser utilizado com regularidade na equipa principal.
Depois disso, seguiram-se 7 épocas consecutivas no «onze» do FC Porto, ciclo que terminou com a conquista do ‘bi-campeonato’, em 1978/79, e a confirmação de António Oliveira como um dos melhores jogadores portugueses da sua geração. Foi também nessa altura que surgiu o interesse do Bétis na sua contratação.
As dificuldades financeiras que o FC Porto então atravessava e a excelente proposta apresentada pelo jogador (o Bétis contratou Oliveira por 36 mil contos, a transferência mais cara do clube até então) impediram Américo de Sá de cobrir a proposta dos espanhóis. No entanto, Oliveira não escondeu alguma mágoa pelo facto dos responsáveis do FC Porto não terem feito tudo para o manter no clube: «Estava disposto a perder 15 mil contos para ficar no FC Porto. Dois dias antes de assinar pelo Bétis, ainda esperava ansiosamente fumo branco das Antas, só que não podia esperar mais», confessou depois de assinar pelo clube sevilhano.
Contudo, essa sua decisão acabou por se revelar precipitada, como mais tarde foi admitido pelo próprio: «A minha visão do mundo é nitidamente provinciana - foi a conclusão a que cheguei depois de ter vivido 6 meses de solidão espiritual». Segundo relatos da época, Oliveira terá mesmo pago 6000 contos do seu próprio bolso para rescindir com o Bétis e regressar às Antas. Oliveira deixou o FC Porto no Verão de 1979 e regressou às Antas 6 meses depois. No entanto, o seu ciclo no clube terminaria no final dessa época, na sequência do polémico «Verão Quente» de 1980. Oliveira tinha apenas 28 anos e optou por ingressar no clube da sua terra, o Penafiel. Ainda assim, regressaria mais tarde às Antas, como treinador, para se sagrar novamente bi-campeão nacional.
As dificuldades financeiras que o FC Porto então atravessava e a excelente proposta apresentada pelo jogador (o Bétis contratou Oliveira por 36 mil contos, a transferência mais cara do clube até então) impediram Américo de Sá de cobrir a proposta dos espanhóis. No entanto, Oliveira não escondeu alguma mágoa pelo facto dos responsáveis do FC Porto não terem feito tudo para o manter no clube: «Estava disposto a perder 15 mil contos para ficar no FC Porto. Dois dias antes de assinar pelo Bétis, ainda esperava ansiosamente fumo branco das Antas, só que não podia esperar mais», confessou depois de assinar pelo clube sevilhano.
Contudo, essa sua decisão acabou por se revelar precipitada, como mais tarde foi admitido pelo próprio: «A minha visão do mundo é nitidamente provinciana - foi a conclusão a que cheguei depois de ter vivido 6 meses de solidão espiritual». Segundo relatos da época, Oliveira terá mesmo pago 6000 contos do seu próprio bolso para rescindir com o Bétis e regressar às Antas. Oliveira deixou o FC Porto no Verão de 1979 e regressou às Antas 6 meses depois. No entanto, o seu ciclo no clube terminaria no final dessa época, na sequência do polémico «Verão Quente» de 1980. Oliveira tinha apenas 28 anos e optou por ingressar no clube da sua terra, o Penafiel. Ainda assim, regressaria mais tarde às Antas, como treinador, para se sagrar novamente bi-campeão nacional.
2 comentários:
E eu que tive a felicidade de o ver jogar. Obrigado António Oliveira
Boa Noite
Pena a saída depois do Bicampeonato, com ele se clhar não teríamos ficado à espera até 1984 para sermos novamente campeões. Foi no Sporting neste período que brilhou a grande altura.
Apesar de tudo tem o seu nome a letras de ouro na nossa história, como jogador e depois treinador.
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