O FC Porto continua a capitalizar o bom momento que
atravessa somando vitórias e bom futebol. Os jogos de campeonato
‘pós-Champions’ trazem quase sempre dificuldades inesperadas (nem sempre é
fácil mudar o chip, pois baixam os níveis de motivação e, consequentemente, a
concentração e a entrega). Contudo, tendo a Académica estado também envolvida
na semana europeia (jogou apenas 72 horas antes), isso acabou por igualar a
disponibilidade das duas equipas em termos físicos e mentais. A Académica
manteve o bom posicionamento e a disciplina táctica (uma característica vincada
das equipas de Pedro Emanuel), mas neste momento isso não é suficiente para
parar este FC Porto.
Julgamos que neste momento já é justo falar-se numa
‘era Vítor Pereira’ depois daquela indefinição em que o FC Porto viveu na época
passada (a saída tardia de Villas-Boas e algumas birras e amuos adiaram o
início de um novo ciclo).
Ontem, a Académica não permitiu que o FC Porto se
divertisse tanto como no jogo contra o Marítimo. Teve que ser um FC Porto mais
sério e menos exuberante. Mas na 2ª parte, para desbloquear o jogo, bastou somar
um pouquinho de velocidade à boa posse de bola do primeiro tempo.
Uma nota à parte para o relvado do Dragão: o FC Porto
pode mesmo ter aqui um problema. Isto é uma ‘bola de neve’: joga-se mais
devagar, os jogadores aumentam o esforço e agrava-se o risco de lesões. A
resolver depressa!
Agora, segue-se a visita a Braga. A vitória do Benfica
em Vila Conde deixa-nos sem margem para qualquer escorregadela. E como o
campeonato está numa fase de afirmação em termos de posições na tabela
classificativa (só o Sporting teima em baralhar as coisas), não nos resta outro
alternativa senão vencer em Braga para mantermos a liderança.
1 comentário:
Desde aquele célebre jogo de Madrid em que o Sousa jogou para trás e deitou tudo a perder têm sido muitos os dissabores que o FCP tem sofrido por certos jogadores jogarem par atrás sem terem a certeza do quem está lá atrás. O golo da Académica só foi possível porque um jogador do FCP,tendo todas as condições para jogar para a frente decidiu, inexplicavelmente, voltar-se para trás e ir meter-se no meio dum cacho de adversários...
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