

Foi ao serviço do Bayern de Munique que Kostadinov conquistou a única competição europeia do seu currículo, a Taça UEFA, em 1995/96. Contudo, foi só no final da sua estadia em Munique que a sua parceria com Klinsmann começou a conquistar a exigente massa adepta do clube alemão. Apesar de Klinsmann ter sido o melhor marcador do Bayern durante essa campanha (foi nessa edição que o alemão marcou 4 golos ao Benfica nos Oitavos-de-final), a dupla com Kostadinov foi fundamental na conquista da Taça UEFA. O último jogo da competição, a 2ª mão da final frente ao Bordéus, ficou marcado por dois golos dos avançados do Bayern que ajudaram a derrotar os franceses. Na 1ª mão, o Bayern já tinha vencido o Bordéus, de Zinédine Zidane, por 2-0 e 15 dias depois confirmou a conquista do troféu com nova vitória no Parc Lescure, desta vez por 3-1.
Foi num jogo frente ao Sporting que o treinador de então do Belenenses, Fernando Vaz, deu ordens a Pedroto para deixar a zona mais avançada do campo e marcar o sportinguista Travaços. A experiência correu tão bem que Pedroto nunca mais largou as funções de centro campista, chegando ao FC Porto como um dos médios mais consagrados da liga portuguesa e já depois de se ter estreado na Selecção nacional. Foi em 1952 que o FC Porto voltou à carga para tentar convencer o jogador a mudar-se para as Antas. E não foi nada fácil convencê-lo. Como Pedroto se sentia bem no Belenenses, fez uma exigência aos dirigentes do FC Porto: só se mudava por 150 contos! Qual não foi a surpresa quando se soube que o FC Porto aceitou os montantes exigidos pelo jogador, e pelo Belenenses, e estabeleceu na altura um novo record nas transferências do futebol português. Foi o próprio Pedroto que o confirmou: «Eu estava satisfeito no Belenenses e, financeiramente, a minha situação não era nada má, pois também tinha um emprego bem remunerado na Hidro-Eléctrica do Zêzere. Portanto, quando fui abordado por emissários do FC Porto, fixei a verba astronómica de 150 contos para mim, convencido que não seria aceite tal pedido. Às contra-propostas que depois recebi não tirei nem um tostão. Despedi-me do emprego e do Belenenses com aquela quantia em meu poder». A chegada de Pedroto ao FC Porto coincidiu com o início da construção daquela fantástica equipa que foi campeã nacional com Dorival Yustrich e, mais tarde, com Bella Guttman.