terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

«Curiosidades FCP» - A demolição das Antas

A demolição do Estádio das Antas iniciou-se em Março de 2004. Devido a um grave problema com a relva, o Dragão não pode começar a ser utilizado logo após a inauguração, o que obrigou o antigo Estádio das Antas a ser palco de mais oito jogos oficiais, o último dos quais contra o Estrela da Amadora, a 24 de Janeiro de 2004. A demolição começaria cerca de um mês e meio depois. Como a estrutura do Estádio das Antas era constituída por betão tradicional, os trabalhos de demolição foram controlados pelo Ministério do Ambiente. A demolição do estádio acabaria mais tarde por ser destacada no relatório de 2004 divulgado pelo Ministério.

Na primeira foto, verificamos que os trabalhos foram iniciados na Superior Norte do estádio, com o retirar das cadeiras e o início das escavações. Na segunda foto, recuperamos a fase final da demolição, com a Arquibancada a ser o último sector da estrutura a ser demolido. As cerca de 1050 toneladas de aço e ferro, que faziam parte da estrutura, foram encaminhadas para a siderurgia, enquanto que as cadeiras plásticas, que totalizavam cerca de 60 toneladas, assim como todos os elementos de plástico espalhados pelo recinto, foram igualmente enviados para uma empresa de reciclagem especializada. De destacar também o facto de não ter ocorrido qualquer acidente de trabalho durante todo o processo de demolição. Além disso, o prazo inicialmente previsto de quatro meses, para a demolição integral, foi rigorosamente cumprido.

5 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Desta vez... foi mauzinho.

Então isto faz-se?

Mostrar (relembrando) a destruição do único património desportivo do Clube.

Substituido pelo bonito... Centro Comercial do «Dragão».

Um abraço

dragao vila pouca disse...

Concordo em parte com o anónimo.É penoso para mim que só vi o F.C.Porto jogar nas Antas e no Dragão, ver estas fotos.
Chamar C.C.do Dragão a um dos mais belos estádios do mundo, revela um passadismo doentio, com toda a consideração.
Não se devia ter construído o estádio? Para o poder pagar e pagar a sua manutenção teve de se alienar algumas coisas. Eu aceito.

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Não o incomodo, pois não?

Obrigado.

Fico contente que alguém, uma vez que fosse, embora parcialmente, e finalmente, me tenha dado razão.

Essa parte, para mim, foi a mais importante.

A outra... vem de arrasto.

«Convido» esse alguém a visitar o que ele chama de Estádio (bonito, sim senhor), sem jogo de futebol, mas a um dia de semana, e, de com sinceridade, diga o que viu.

Mas tem que verificar mesmo. Não é chegar, espreitar (porque está fechado) para as cadeiras e relva e «visitar» a «Loja Azul e... uns escassos administrativos.

Mas que seja sincero, já para não reinvidicar o seu portismo, que já deu para verificar que é sério... exactamente como o meu.

Um abraço

Anónimo disse...

Há, é verdade:

Então,

«... para pagar a sua manutenção teve de se alienar algumas coisas».

A nós, como pessoas, ter essa
«política»... até se compreende.

Vão-se os anéis... ficam os dedos, porque não há onde rentabilizar.

Mas, no caso do FC Porto... desde 2004.

Convém relembrar Miguel Sousa Tavares quando diz (mais ou menos isto):

«que fizeram os senhores administradores aos milhões?»

Entendido? Não?

Compreendo.

Anónimo disse...

Não se admite que não haja um espaço para os reformados no meio de tanto betão ! Tenham vergonha !....