terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O «cromo do dia» - Rolando

Foi um dos mais carismáticos capitães de equipa de toda a história do FC Porto.
José Rolando Andrade Gonçalves nasceu no Porto a 11 de Junho de 1944. Rolando foi um excelente defesa central que representou o FC Porto durante mais de uma década, entre 1963 e 1976, e que ainda jogou uma época no Salgueiros, emprestado pelo FC Porto, quando foi promovido a sénior. Rolando, juntamente com Américo, Custódio Pinto, Rodolfo (de quem foi adjunto no Tirsense), Pavão e Nóbrega, entre outros, acabou por marcar uma época no FC Porto. Aliás, Rolando era o capitão do FC Porto no fatídico jogo com o Vit. Setúbal, aquando do falecimento de Pavão. Apesar de Pavão ser o líder natural dessa equipa, devido à personalidade que evidenciava fora e dentro de campo, no início dessa época havia pedido para deixar de ser o capitão, cargo que voltou a pertencer a Rolando. Depois de se assumir como um dos melhores defesas centrais da sua geração, Rolando seria chamado a representar a Selecçção Nacional, acabando por ser internacional A por 8 vezes. Apesar de nessa altura nunca se ter sagrado campeão nacional pelo FC Porto, sê-lo-ia mais tarde, como técnico das camadas jovens do seu clube do coração.
Actualmente, ainda é funcionário do FC Porto no Departamento de Futebol, servindo as camadas jovens do clube e o seu gabinete de prospecção.

12 comentários:

Anónimo disse...

Está tudo certo, amigo Ricardo Vara, e obrigado por lembrar uma autêntica e verdadeira legenda do «nosso» Clube.

Mas, para ser ainda mais preciso, lembro que ROLANDO acabou a carreira no Paços de Ferreira e «coadjuvou» Rodolfo, também, no Salgueiros.

Ficou celebrizado no «Zip Zip» realizado em 1969, no Rivoli, com num «boneco» de Raúl Solnado, em que este fazia de adepto portista e que, de quando em vez, gritava:
«Viva o Rolando».

Era, de facto, no seu tempo, e na equipa do FC Porto, «o Rolando e mais dez».

De lembrar, ainda, um «célebre» jogo da Selecção (estreia de Pavão), disputado em Moçambique, em 1968:

Contra o Brasil (0-2), a dois minutos do fim, o seleccionador, Dr. José Maria Antunes, depois de o mandar «aquecer» para entrar em jogo, Rolando recusou-se dizendo-lhe (segundo consta): «por dois minutos? Vá para lá você».


Eram os tempos dos «indiscutiveis» reservas do benfica, na seleccção: Messias (em vez do Rolando), Matine (em vez do Pavão), Yaúca (em vez do Nóbrega), etc., etc.

De novo, muito obrigado.

Ricardo Vara disse...

Ora viva Adriano Correia.
Sabe-me indicar os onzes jogadores da recente «foto do dia» da época 1938/39?
Reconheço apenas Pinga. E os outros?
Um abraço.

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Não acredito que não «reconheça» os heróis de 1938/39.

Concretamente, também eu (nunca os vi jogar) à excepção de alguns deles, no início dos anos 60, mas nos... Veteranos.

Mas, conhecendo a história do seu Clube, não seria «obrigatório» reconhecer (por fotos, claro, e só) as verdadeiras suas glórias.

Bom, mas... e quanto ao Rolando?

Concorda e sabia o que se historia?

A «página» não dedicada a ele?

Um abraço

Anónimo disse...

É verdade: pode «deslocar-se» à «páqina» respectiva para verificar, então, os nomes dos heróis de 1938/39.

Por curiosidade: repare na ausência de emblema nas camisolas e que durou, sabe até quando? Até 1955 por «imposição» de Yustricht, um estrangeiro... imagine-se.

Anónimo disse...

Rolando? Só conheço o do Belenenses...

Anónimo disse...

Era, juntamente com José Carlos (do Sporting), Cardoso (do Vitória Setúbal) e Castro (da Cuf), quem melhor marcava o Eusébio. Este mesmo o reconheceu por últimamente.

Anónimo disse...

...sobre quem desconhece algo sobre o famoso "lourinho" do Porto... há quem se ria da sua própria ignorância...!

Anónimo disse...

Américo, Gabriel, ROLANDO e Murça; André, Pavão e Cubillas; Hernâni, Gomes e Madjer.

Um 3-4-3 à... Adriaansen.

Américo, ainda hoje o melhor, Gabriel e Murça eram autênticos extremos, ROLANDO, lá está, André o melhor «trinco» de sempre, Pavão, indiscutível, Hernâni, o melhor que vi (e não só no FC Porto) e, claro, os melhores estranjeiros do FC Porto, Cubillas e Madjer.

Esta é a minha «selecção» (do FC Porto, claro) desde os anos 60 até hoje.

E, claro, lá está o «lourinho».

Respeitando, é evidente, opiniões portistas discordantes.

Um abraço a todos os portistas

Anónimo disse...

Indesculpável «esquecimento» (de destaque que não de «selecção»).

Claro, e o «Bi-Bota de Ouro», perdoando-lhe a «traição». Mas, compreende-se, quiz mostrar que «Gomes ainda não era finito»

Vi Jaburu, Teixeira, Noé, Humaitá, Azumir, Artur Jorge, Valdir, Jardel, etc., etc., mas GOMES, de facto...

Anónimo disse...

Aqui sim. Um indesculpável esquecimento (sem aspas).

Claro que, para o 3-4-3 falta um elemento do meio campo.

E esse elemento, quanto a mim, só poderá ser... Osvaldo Silva, o melhor brasileiro de sempre a jogar em Portugal.

Já agora, como «compensação» para o esquecimento, alguma estória de Osvaldo Silva.

Foi Yustricht que o trouxe para o FC Porto, em 1957 (na sua segunda passagem). Venceu a Taça (1957/58 = 1-0 ao Benfica)) e foi campeão (1958/59 - o campeonato do
«calabote»).

Foi dispensado por Bela Gutman antes de este ir para o Benfica, transferindo-se para o Leixões em 1959.

Nessa época de 1959/60, aquando do Leixões-Benfica (2-1) no velho campo santana, Osvaldo após marcar um dos golos despediu a camisola e atirou-a à cara de Bela Gutman, sentado no banco do Benfica.

Em 1960/61 ainda ao serviço do Leixões venceu a Taça (nas Antas) frente ao FC Porto (2-1).

Seguiria para Alvalade onde conquistou, além de títulos e taças, a extinta Taça das Taças de 1963/64 sendo um dos jogadores mais (senão mesmo o mais) relevantes.

Terminaria a carreira no Olhanense como jogador-treinador, segundo-se outros clubes que treinou, mas, acabando os seus dias no Sporting onde foi treinador da formação (escolas) e de onde «nasceu», imagine-se... Ricardo Quaresma.

Osvaldo Silva era, na verdade, um jogador de «outro planeta».

Anónimo disse...

Por ser verdade (ao contrário do que, por lapso, se referiu) se diga que a referida final de 1960/61, ganha pelo Leixões, foi 2-0 (e não 2-1).

Marcaram Silva (não o Osvaldo) e Oliveirinha.

Como esta «página» é dedicada ao ROLANDO, diga-se que... participou em duas finais: em 1964 (derrota frente ao Benfica por 2-4) e em 1968 (vitória frente ao Setúbal por 2-1).

Aquando da de 1977 (frente ao Braga = 1-0) já não estava; tinha saído para o... Paços de Ferreira (que nessa altura equipava à... FC Porto).

Unknown disse...

Alguém me sabe dizer se o Rolando jogou no Sport Clube de Vila Real? obrigado