Hoje recuamos a finais da década de 80 e à transferência que garantiu ao FC Porto um novo recorde (que tem sido sucessivamente superado) nos montantes auferidos com as saídas de jogadores portugueses para o estrangeiro. Depois de Paulo Futre, foi a vez de Rui Barros dar o salto para um campeonato mais mediático e para um histórico do ’calcio’, a Juventus.
Apesar de só ter representado o FC Porto em 1987/88, Rui Barros ficou de tal forma valorizado com as excelentes exibições que efectuou durante essa época que a sua transferência acabou por render ao FC Porto quase 1 milhão de contos.
Para essa exorbitância muito contribuiu a fantástica exibição de Rui Barros frente ao Ajax, na 1ª mão da Supertaça europeia. O golo que marcou aos holandeses, e a exibição que efectuou nessa partida, ficaram na memória de todos. «Parecia uma partida de xadrez entre uma criança de quatro anos e um grande mestre internacional», comentou no final do jogo um jornalista holandês maravilhado com a exibição do pequeno avançado do FC Porto.
Apesar de só ter representado o FC Porto em 1987/88, Rui Barros ficou de tal forma valorizado com as excelentes exibições que efectuou durante essa época que a sua transferência acabou por render ao FC Porto quase 1 milhão de contos.
Para essa exorbitância muito contribuiu a fantástica exibição de Rui Barros frente ao Ajax, na 1ª mão da Supertaça europeia. O golo que marcou aos holandeses, e a exibição que efectuou nessa partida, ficaram na memória de todos. «Parecia uma partida de xadrez entre uma criança de quatro anos e um grande mestre internacional», comentou no final do jogo um jornalista holandês maravilhado com a exibição do pequeno avançado do FC Porto.
«La Formica Atomica», como ficou conhecido em Itália, chegou à ‘Juve’ com apenas 22 anos. Foi o treinador de então da ‘Vecchia Signora’, Dino Zoff, que pediu à direcção do clube italiano um esforço para contratar o rapídissimo avançado do FC Porto. Altobelli (Inter), Galia (Verona), Marocchi (Bologna) e Zavarov (Dinamo de Kiev) foram os outros reforços da ‘Juve’ para a época 1987/88. Apesar do italiano Altobelli ser o jogador mais conceituado na frente de ataque dos italianos, era com Zavarov que o jogador português melhor combinava. «Com me e Zavarov adesso si cambia musica», confessou Rui Barros numa entrevista à revista «Intrepido Sport» (em baixo) ao comentar a grande cumplicidade que mantinha dentro de campo com o jogador russo.
A aventura em Itália começou da melhor forma para o jogador português. Em jogo a contar para a Taça de Itália, a Juventus venceu o Vicenza por 5-1 e Rui Barros foi um dos protagonistas da partida ao contribuir com 3 assistências para o hat-trick com que Altobelli brindou o Vicenza.
Contudo, o jogo que marcou a passagem do jogador português por Itália foi o clássico da época seguinte entre Juventus e AC Milan. A Juventus derrotou o campeoníssimo AC Milan de Arrigo Sacchi por 3-0 numa portentosa exibição do jogador português, que foi o autor de dois dos três golos da ‘Juve’ nessa partida.
Vamos recordar os «onzes» desse histórico jogo:A aventura em Itália começou da melhor forma para o jogador português. Em jogo a contar para a Taça de Itália, a Juventus venceu o Vicenza por 5-1 e Rui Barros foi um dos protagonistas da partida ao contribuir com 3 assistências para o hat-trick com que Altobelli brindou o Vicenza.
Contudo, o jogo que marcou a passagem do jogador português por Itália foi o clássico da época seguinte entre Juventus e AC Milan. A Juventus derrotou o campeoníssimo AC Milan de Arrigo Sacchi por 3-0 numa portentosa exibição do jogador português, que foi o autor de dois dos três golos da ‘Juve’ nessa partida.
Estádio Delle Alpi, 11 de Março de 1990
Juventus:Tacconi; Galia; De Agostini; Alessio (Brio aos 46’); Bruno; Sonetti; Aleinikov; Rui Barros; Zavarov (Serena aos 74’); Marocchi; Schillaci;
Treinador: Dino Zoff.
Milan: Galli; Tassotti; Maldini; Colombo (Stroppa aos 38’); Costacurta; Baresi; Donadoni (Simone aos 74’); Ancelotti; Van Basten; Evani; Massaro.
Treinador: Arrigo Sacchi.
Golos: Schillaci aos 7’; Rui Barros aos 18’ e aos 58’.
Juventus:Tacconi; Galia; De Agostini; Alessio (Brio aos 46’); Bruno; Sonetti; Aleinikov; Rui Barros; Zavarov (Serena aos 74’); Marocchi; Schillaci;
Treinador: Dino Zoff.
Milan: Galli; Tassotti; Maldini; Colombo (Stroppa aos 38’); Costacurta; Baresi; Donadoni (Simone aos 74’); Ancelotti; Van Basten; Evani; Massaro.
Treinador: Arrigo Sacchi.
Golos: Schillaci aos 7’; Rui Barros aos 18’ e aos 58’.
Apesar de ter representado a Juventus naquele período de transição pós-Michel Platini, Rui Barros venceu uma Taça de Itália e uma Taça UEFA.
Além dos troféus colectivos, em 1989 foi ainda considerado o estrangeiro do ano em Itália. Uma distinção para a qual contribuiram os 15 golos que marcou nesse ano ao serviço da Juventus.
Dino Zoff, o maior responsável pela contratação do ex-avançado do FC Porto, foi quem melhor definiu o jogador português. O treinador italiano considerava Rui Barros «um vulcãozinho sempre em ebulição».
Além dos troféus colectivos, em 1989 foi ainda considerado o estrangeiro do ano em Itália. Uma distinção para a qual contribuiram os 15 golos que marcou nesse ano ao serviço da Juventus.
Dino Zoff, o maior responsável pela contratação do ex-avançado do FC Porto, foi quem melhor definiu o jogador português. O treinador italiano considerava Rui Barros «um vulcãozinho sempre em ebulição».
2 comentários:
É uma abordagem diferente, mas interessante, de uma fase da carreira do Rui, que pelo seu profissionalismo, qualidade, como jogador e como homem, merece ser recordado com estima e com consideração.
Um abraço
Como jogador... nada a dizer. Muito antes pelo contrário.
Como treinador... deixou muito a desejar (por falta de ética).
Se um dia chegqr a «chefe de equipa», gostará que lhe façam o que fez? Falta de solidariedade.
Só uma justificação:
- A vida está dificil.
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