Hoje recuamos às décadas de 60 e 70 com duas fotos relativas à conquista das Taças de Portugal das épocas 1967/68 e 1976/77. Essas duas vitórias do FC Porto na competição acabaram por ter um grande simbolismo, em virtude de terem ficado associadas a dois períodos difíceis da história do clube. Apesar de, actualmente, o FC Porto vencer a Taça de Portugal com alguma regularidade, naquela altura o clube andava arredado dos títulos. Ou seja, essas duas Taças de Portugal foram quase como um balão de oxigénio que permitiu ao FC Porto quebrar um longo jejum sem títulos e manter alguma vitalidade. Apesar de serem relativas a dois períodos distintos, essas duas vitórias tiveram um nome associado a ambas: José Maria Pedroto.
É curioso que decorreram precisamente 9 anos entre as duas vitórias que marcaram o regresso do FC Porto aos títulos. Foram 9 anos, desde a conquista do último campeonato nacional, em 1958/59 com Bela Guttmann, até ao regresso aos títulos, em 1967/68 com José Maria Pedroto, e novamente 9 anos, desde a conquista de 1967/68 até ao regresso aos títulos, em 1976/77, novamente com José Maria Pedroto. Nos dias de hoje, seria impensável o clube estar tanto tempo sem vencer! A conquista da Taça de Portugal, que marcou o 1º regresso do FC Porto aos títulos, ocorreu na época 1967/68. O FC Porto venceu o Vit. Setúbal por 2-1 (golos de Valdemar e Nóbrega) na Final do Jamor. Foi um intervalo no jejum de 19 anos sem vencer o campeonato nacional.
No entanto, seria necessário aguardar novamente 9 anos para ver o clube regressar aos títulos. Nessa época (1976/77), a Final da Taça de Portugal jogou-se no Estádio das Antas e o FC Porto venceu o Sp. Braga por 1-0 (golo de Fernando Gomes). Essa conquista já foi consequência da sensacional cumplicidade entre a dupla Pedroto/Pinto da Costa. Depois de conquistada a Taça, seguiu-se, no ano seguinte, o tão desejado regresso do FC Porto à vitória no campeonato nacional.
Em cima, a ilustrar o ‘post’, duas fotos que registam as vitórias do FC Porto nas edições de 1967/68 e 1976/77 da Taça de Portugal. A primeira, com um dos símbolos do clube nos anos 60, Custódio Pinto, e a segunda, com um dos melhores avançados da história do FC Porto, o irreverente António Oliveira.
É curioso que decorreram precisamente 9 anos entre as duas vitórias que marcaram o regresso do FC Porto aos títulos. Foram 9 anos, desde a conquista do último campeonato nacional, em 1958/59 com Bela Guttmann, até ao regresso aos títulos, em 1967/68 com José Maria Pedroto, e novamente 9 anos, desde a conquista de 1967/68 até ao regresso aos títulos, em 1976/77, novamente com José Maria Pedroto. Nos dias de hoje, seria impensável o clube estar tanto tempo sem vencer! A conquista da Taça de Portugal, que marcou o 1º regresso do FC Porto aos títulos, ocorreu na época 1967/68. O FC Porto venceu o Vit. Setúbal por 2-1 (golos de Valdemar e Nóbrega) na Final do Jamor. Foi um intervalo no jejum de 19 anos sem vencer o campeonato nacional.
No entanto, seria necessário aguardar novamente 9 anos para ver o clube regressar aos títulos. Nessa época (1976/77), a Final da Taça de Portugal jogou-se no Estádio das Antas e o FC Porto venceu o Sp. Braga por 1-0 (golo de Fernando Gomes). Essa conquista já foi consequência da sensacional cumplicidade entre a dupla Pedroto/Pinto da Costa. Depois de conquistada a Taça, seguiu-se, no ano seguinte, o tão desejado regresso do FC Porto à vitória no campeonato nacional.
Em cima, a ilustrar o ‘post’, duas fotos que registam as vitórias do FC Porto nas edições de 1967/68 e 1976/77 da Taça de Portugal. A primeira, com um dos símbolos do clube nos anos 60, Custódio Pinto, e a segunda, com um dos melhores avançados da história do FC Porto, o irreverente António Oliveira.
9 comentários:
Amigo Ricardo Vara:
A primeira foto é curiosa.
A do Custódio Pinto (já falecido, sepultado em Rio Tinto).
Traduz o acto simbólico da entrega da Taça ao Presidente, Pinto de Magalhães, no Estádio das Antas, sábado seguinte ao domingo da final
sendo o FC Porto anfitrião do Espanhol de Barcelona (2-3) num jôgo que acabou numa autêntica
«batalha campal» cujo principal protagonista (adivinhem lá...) foi o brasileiro Djalma.
Alguém se lembra? Estavamos no sector Norte e até nos assustamos apesar dos nossos já... 20 anos.
Mesmo assim... que saudades.
PS. - Já agora: onde andará esta Taça?
Ora viva Adriano Correia. Já agora, esclareça-me o seguinte: nessa altura, o Rolando era o 2º capitão ou só assumiu a braçadeira muito mais tarde?
Amigo:
O Rolando, regularmente, tb era o capitão nessa altura, mas, efecti- vamente, era o Custódio Pinto.
O «lourinho» (Rolando) só o seria, efectivamente, a partir da saída de Pedroto em 1969.
Até aí, efectivamente, era o Pinto e, regularmente, o Pavão e o Rolan-do.
Mesmo quando o Pedroto «castigou» o Pinto (mais o Américo e o Eduar- do Gomes), colocou a braçadeira no jovem... Leopoldo.
Mas, não nos faça sofrer mais de
... saudade.
Um abraço.
Embora a pergunta não tenha sido feita a mim, meto uma colherada (mea culpa): Se não estou enganado, nesse tempo o sub-capitão era o guarada-redes Américo.
Mas, já agora, reforço o mesmo pedido ao confrade Portista a quem foi feita a pergunta, até para avivar a memória.
Armando Pinto
Amigo Armando Pinto:
À época não haviam... sub-capitães.
Era o treinador que decidia, mas, normalmente, como hoje, o critério era a antiguidade.
O grande AMÉRICO muito raramente foi capitão. Nem nos lembramos de alguma vez o ter sido, é natural que sim.
Depois, sobretudo o Pedroto, nunca
«apostou» em guarda-redes capitães.
Além do C Pinto e do Pavão, por vezes o Nóbrega tb exercia essas funções mas, sobretudo, o «escolhi-do» como «alternativa» até era o matosinhense Eduardo Gomes.
Pensamos que era assim, por memó- ria. É natural que de quando em vez houvesse uma nuances (outras escolhas) como foi a daquela polé- mica, do Leopoldo, com 19 anos.
Um abraço.
PS. - Parabéns ao Luis César pelo grande trabalho (de perservação da memória) na última «Dragões». Escu-sada era a última página. Que des- perdício...
Do que me lembro, o Américo foi capitão antes do Pinto, e apenas deixou de o ser, a seu pedido, depois de, por ter ido reclamar como capitão, ter sido expulso num sporting - Porto, por aquele árbitro que era do Entroncamento ( e o Virgílio, conhecendo-o bem, confirmou que era adepto doente do sporting), o qual fez uma arbitragem de célebre roubalheira vergonhosa - salvo erro em 1965/66. Há até uma foto, inclusive constante no 2º livro dedicado ao Américo pela Ìdolos do Desporto ("O Guarda-redes Eterno"), em que o Américo aparece todo enlameado e com a braçadeira... Depois disso, ainda foi algumas vezes, pontualmente.
É bom termos com quem recordar o que nos une!
Armando Pinto
Amigo Armando Pinto:
Ainda de... memória.
Mas fica prometido o concreto (já que pesquisaremos no «O Porto» da época, que possuímos).
Esse «famoso» jogo («arbitrado» por um tal João Calado, de facto, do Entroncamento) fico 4-0 a favor do sporting.
E, na realidade, o Américo, insurgindo-se veementemente contra uma decisão (aquando do primeiro golo) desse senhor «árbitro», acabou expulso.
Não haviam substituições, e foi para a baliza o tirsense Carlos Manuel (já falecido) que media mais ou menos 1,70.
Aconteceu na época, de facto, de 1965/66, e recordamo-nos que foi logo dos primeiros jogos desse campeonato. Era treinador Flávio Costa (o brasileiro contratado pela segunda vez).
Outros pormenores constatarei:
- Se Américo foi o capitão (pensamos que não);
- Em que dia se realizou;
- A constituição das equipas; e, já agora,
- Quem marcou os golos do spor- ting.
E é como diz,
«... É bom termos com quem recordar o que nos une! ...»
Um abraço.
PS. - Há! E já agora. O Custódio Pinto veio para o FC Porto em 1960e quem era capitão antes dele, foi o Monteiro da Costa (princípios dos anos 50), o Virgílio (fim dos anos 50) e o Hernâni (pincípios dos anos 60). O Pinto sucederia ao... HERNÂNI (o melhor jogador português de sempre - que vimos, é claro).
Ora vamos lá:
- Se Américo foi o capitão (pensa- mos que não); não foi mesmo; foi o Custódio Pinto.
- Em que dia se realizou; em 04.08.
1965.
- A constituição das equipas; e,já
agora,
- Quem marcou os golos do sporting:
Árbitro: João Calado
Sporting: Carvalho, Morais, A Ba- tista, J Carlos e Hilário; Dani e Peres; Seminário, Figueiredo, Lou- renço e O Duarte.
FC Porto: Américo, Festa, Almeida, Valdemar e Sucena; Pavão e C Pinto
Amaury, C Manuel, M António e Nó- brega.
Marcadores: O Duarte, Figueiredo e Lourenço(2).
Curiosidade: Américo, expulso, «le-vou» com seis jogos de suspensão.
Chega?
Um abraço.
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