segunda-feira, 30 de junho de 2008

O «cromo do dia» - Dale Dover

Voltamos a deixar o universo do futebol para recordarmos uma figura mítica do Basquetebol do FC Porto: Dale Dover.
Este norte-americano é ainda hoje a maior lenda do basquetebol do FC Porto e talvez o melhor jogador de toda a história da nossa Liga. Dover chegou ao FC Porto no início da década de 70 (jogou com Alberto Babo e com Fernando Gomes, o actual administrador da SAD do FC Porto), apresentando no currículo uma passagem marcante pela formação da Universidade de Harvard.
Inicialmente, Dover fora contratado para jogar na equipa do Banco Pinto de Magalhães mas o próprio Afonso Pinto de Magalhães, na altura Presidente do FC Porto, quando viu Dover jogar deu imediatamente ordens para o jogador representar a equipa do FC Porto tal o seu potencial. Apesar de nessa altura o FC Porto jogar em casa emprestada, no Pavilhão Rosa Mota ou no pavilhão do Futebol Clube de Gaia, a verdade é que se começaram a reunir autênticas multidões nos pavilhões aonde o FC Porto se deslocava, com o claro objectivo de ver jogar o melhor basquetebolista norte-americano que passou pelo nosso país.
Dover tornou-se jogador/treinador do FC Porto e acabou por ser ele o maior responsável pelo regresso do FC Porto aos títulos, em 1971/72, depois de um longo jejum de 19 anos. Apesar de só ter representado o FC Porto durante 3 épocas (saiu em 1974), ainda hoje os mais velhos se recordam (e veneram!) deste fantástico basquetebolista.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Que maldade, de quando em vez, nos prega.

Só uma ligeira correcção. É que os Pavilhões utilizados nessa época eram, frequentemente, os do Lima e do Infante de Sagres.

Além, claro, do Palácio de Cristal (ainda não era «Rosa Mota»). Do FC Gaia, sinceramente, não me recordo.

A publicação da equipa de 1972 não era desajustada de todo embora, reconheça-se, eram... DOVER e mais 4 (Gomes, Babo, Leite e Assunção).

Um abraço.


PS. Mas, os anos imediatos que se lhe seguiram, foram dramáticos para a secção só «salvos» por dois homens... MATOS PACHECO e PROF. JORGE ARAÚJO.

Anónimo disse...

Lembro-me bem do Dale Dover, não perdia um resumo na RTP. Os números eram incriveis, sozinho destroçava os adversários. Fez com que eu que nunca tinha ido ver jogos de basquete fosse ver a final, no Palácio. Na época a melhor equipa nacional era o Sporting de Lourenço Marques, mas conseguimos a vitória com grandes jogos. Acho que vi dois jogos, contra o SL Marques e a Académica, onde jogava o Baganha.