O Tribunal de Instrução Criminal do Porto ilibou Pinto da Costa, mas essa decisão parece não ser suficiente para garantir ao FC Porto, e ao seu Presidente, um parecer favorável da UEFA na admissão do FC Porto na próxima Liga dos Campeões. Isto porque houve pelo menos um conselheiro do CJ, João Abreu, que não terá considerado a decisão do tribunal suficientemente válida de forma a alterar o seu sentido de voto na reunião do Conselho de Justiça da Federação, realizada na passada Sexta-feira. Ou seja, enquanto que o Juiz ilibou Pinto da Costa, pelo menos um vogal do CJ parece querer manter-lhe o castigo (suspensão de 2 anos). Talvez tenha sido por este motivo que Pinto da Costa, colocando em causa a idoneidade de um dos vogais, solicitou o afastamento do conselheiro João Abreu. É que o voto deste conselheiro fez toda a diferença na votação final. Sem o voto de João Abreu teríamos 3 votos contra e 3 votos a favor mas, perante este cenário, a votação acabaría por ser favorável a Pinto da Costa devido ao voto de qualidade do Presidente do CJ, que era favorável à anulação do castigo. Falta saber se o Presidente do CJ tem poderes para solicitar o impedimento de um dos vogais mediante a solicitação de uma das partes interessadas.
Curioso é o facto de alguns comentadores colocarem em causa a seriedade do Presidente e do Vice-Presidente do CJ e não terem as mesmas dúvidas perante o comportamento dos vogais, isto depois do tribunal já ter ilibado Pinto da Costa e de ter considerado que a principal testemunha do processo, Carolina Salgado, prestou falsos depoimentos.
Apesar de caber agora aos tribunais validar ou não as deliberações do CJ da FPF, a acta que foi enviada aos clubes e à Liga, e que será também enviada à UEFA, diz respeito às deliberações tomadas nas duas fases da reunião do CJ, o que pode prejudicar o FC Porto caso a UEFA valide a decisão dos vogais. Conclusão: o FC Porto acabou por ficar refém da vontade de dois ou três conselheiros do CJ que não quiseram ter em conta o facto de Pinto da Costa já ter sido ilibado pelo tribunal, ou seja, a presença do FC Porto na próxima edição da Liga dos Campeões ficou condicionada aos caprichos destes fantoches*!
Apesar de caber agora aos tribunais validar ou não as deliberações do CJ da FPF, a acta que foi enviada aos clubes e à Liga, e que será também enviada à UEFA, diz respeito às deliberações tomadas nas duas fases da reunião do CJ, o que pode prejudicar o FC Porto caso a UEFA valide a decisão dos vogais. Conclusão: o FC Porto acabou por ficar refém da vontade de dois ou três conselheiros do CJ que não quiseram ter em conta o facto de Pinto da Costa já ter sido ilibado pelo tribunal, ou seja, a presença do FC Porto na próxima edição da Liga dos Campeões ficou condicionada aos caprichos destes fantoches*!
*boneco de corpo articulado, movido por cordéis ou pela mão de pessoa que se não vê;
1 comentário:
O presidente do CJ é reincidente nestas situações. É coincidência ou será MESMO corrupto?
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