domingo, 14 de setembro de 2008

«Curiosidades FCP» - Yustrich e a festa do título 1955/56

Recuperamos uma foto do final da época 1955/56, que marcou o regresso do FC Porto à conquista do campeonato nacional depois de 16 anos de jejum. O FC Porto sagrou-se campeão nacional com 18 vitórias, 7 empates e apenas 1 derrota, num campeonato em que foi primeiro classificado em igualdade pontual com o Benfica. Valeu o melhor 'goal-average' de 77 golos marcados e apenas 20 sofridos! Depois de garantido o campeonato nacional, o FC Porto derrotou (2-0) o Torreense na Final da Taça de Portugal e conquistou a sua primeira dobradinha na história do futebol português. O maior responsável por esse êxito é o homem no centro da foto: Dorival Yustrich. Reparem que a sua compleição física impressionava: 1,90m de altura e mais de 90 kg de peso. Não admirava que fosse um técnico muito respeitado pelos jogadores. Yustrich havia sido um destemido guarda-redes do Vasco da Gama e do Flamengo, e já nessa altura era apelidado de «homão», devido ao seu estilo audaz e corajoso. Como treinador, essas características ainda ficaram mais vincadas. Yustrich era um técnico severo e que não tolerava nos seus jogadores comportamentos menos impróprios para um profissional. O brasileiro irritava-se profundamente com atrasos e falta de empenho nos treinos. Mas o seu estilo disciplinador foi fundamental para o FC Porto regressar aos títulos. Nesta foto, surge abraçado aos seus jogadores (Pedroto é o primeiro a contar da direita) num final de época inesquecível para o FC Porto.

3 comentários:

Anónimo disse...

«... (Pedroto é o primeiro a contar da direita) ...»


Amigo Ricardo Vara:


Rigorosamente, rigorosamente, quem está à direita (o primeiro) é o Virgílio.

A contar da esquerda vê-se Carlos Duarte, Miguel Arcanjo, Monteiro da Costa, Yustrich, Osvaldo Cambalacho, Pedroto e... Virgílio

Certo?

De resto, tudo certo (sucedeu após o célebre FCPorto-3-Académica-0)

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Que preciosismo!

Anónimo disse...

«... Que preciosismo! ...»


Ainda bem.

Pior era se dissessem... «errado».


PS. - É o que se tem «dito». A memória dá muito trabalho.