Hoje recordamos a aventura no estrangeiro de um dos 'capitães' de equipa do FC Porto que mais títulos conquistou (a par de Fernando Gomes, João Pinto e Vítor Baía) em toda a história do clube: Jorge Costa.
O «Bicho», como era conhecido entre os colegas, deixou o FC Porto a meio da época 2001/02 para jogar no Charlton, de Inglaterra. Um atrito com Octávio Machado, a que se juntou o célebre episódio da braçadeira, levaram o 'capitão' rumo a uma aventura inglesa. No entanto, e apesar de ter deixado o seu clube de sempre, continuou a ser um jogador carismático, até para os adeptos do clube britânico, que, carinhosamente, o apelidavam de «The Tank».
No final do contrato de empréstimo, o Charlton tudo fez para accionar a sua cláusula de opção sobre o jogador, mas o FC Porto, e José Mourinho, convidaram-no a regressar ás Antas.Depois de fazer parte da equipa que, além de vários troféus nacionais, conquistou a Taça UEFA, a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinetal, Jorge Costa seria novamente afastado do «onze» do FC Porto, desta vez pelo técnico Co Adriaanse. No início da época 2005/06, e apesar de ter afirmado à imprensa (de forma elogiosa) que considerava Jorge Costa o «senhor FC Porto», o holandês deixou claro que não contava com o «eterno capitão» para ser uma das primeiras opções no «onze». Jorge Costa viu-se assim obrigado a deixar o FC Porto pela segunda vez, juntando-se ao ex-companheiro do FC Porto e da Selecção nacional, Sérgio Conceição, no Standard de Liège, clube onde terminou a carreira de futebolista.
Apesar de, recentemente, ter assumido numa entrevista a um diário desportivo que estava arrependido de ter deixado o FC Porto, Jorge Costa será para sempre recordado como um dos rostos mais ambiciosos da história do clube. Um 'winner' (vencedor), como dizem os ingleses!
Sem comentários:
Enviar um comentário