A «foto do dia» de hoje é um «2 em 1». Recuamos ao início dos anos 50 com duas fotos da zona das Antas. Na primeira, já é visível o campo de treinos que nasceu junto ao Estádio das Antas e que, durante muitos anos, foi utilizado pela equipa principal do FC Porto para treinar e para realizar os habituais exercícios de aquecimento antes de um jogo oficial. Na segunda foto, temos uma excelente vista aérea da zona das Antas, logo após a construção do estádio. Destaque para a longa Av. Fernão de Magalhães e para a, ainda despida, Praça Velasquez (ou Praça Francisco Sá Carneiro). A Praça Velasquez foi (e continua a ser!), durante muitos anos, um local de discussão e de debate da actualidade do clube. É para esta mítica Praça que confluem 3 grandes freguesias da cidade do Porto: Campanha, Bonfim e Paranhos.
A localização do Estádio das Antas foi alvo de muita discussão, tendo na altura havido uma corrente maioritária que pretendia que o novo estádio fosse construído na Fonte da Moura. No entanto, acabou por vingar a 'tese das Antas', em virtude do espaço leste da cidade estar, nessa altura, praticamente despovoado. A construção do estádio começou a ser discutida ainda no início dos anos 30, mas só em 1937 começaram a ser tomadas medidas no sentido de concretizar o objectivo, com a criação de um empréstimo obrigacionista. Dez anos depois foi comprada uma área de 48.000 metros quadrados na zona das Antas. A primeira pedra foi lançada, em acto simbólico, em Dezembro de 1949, tendo a obra começado cerca de um mês depois. Mais tarde, concluiu-se que havería necessidade de comprar mais alguns terrenos adjacentes. Comprados os referidos terrenos, a área total ascendeu aos 63.220 metros quadrados. A capacidade original do estádio era de 44 000 espectadores, distribuídos por três bancadas (duas bancadas superiores e uma bancada central). O lado leste do campo não tinha bancada, sendo chamado de Porta da Maratona.
Mais de 50 anos depois, foi altura do Estádio do Dragão também voltar a dar uma nova vida aquela zona da cidade.
A localização do Estádio das Antas foi alvo de muita discussão, tendo na altura havido uma corrente maioritária que pretendia que o novo estádio fosse construído na Fonte da Moura. No entanto, acabou por vingar a 'tese das Antas', em virtude do espaço leste da cidade estar, nessa altura, praticamente despovoado. A construção do estádio começou a ser discutida ainda no início dos anos 30, mas só em 1937 começaram a ser tomadas medidas no sentido de concretizar o objectivo, com a criação de um empréstimo obrigacionista. Dez anos depois foi comprada uma área de 48.000 metros quadrados na zona das Antas. A primeira pedra foi lançada, em acto simbólico, em Dezembro de 1949, tendo a obra começado cerca de um mês depois. Mais tarde, concluiu-se que havería necessidade de comprar mais alguns terrenos adjacentes. Comprados os referidos terrenos, a área total ascendeu aos 63.220 metros quadrados. A capacidade original do estádio era de 44 000 espectadores, distribuídos por três bancadas (duas bancadas superiores e uma bancada central). O lado leste do campo não tinha bancada, sendo chamado de Porta da Maratona.
Mais de 50 anos depois, foi altura do Estádio do Dragão também voltar a dar uma nova vida aquela zona da cidade.
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