Nada mau! Com um «onze» inédito era difícil pedir mais ao FC Porto. Foi uma vitória (2-1) sofrida mas que acabou por ser saborosa por ter sido obtida em circunstâncias específicas. O FC Porto apresentou-se em campo com um «onze» sem rotinas e automatismos, e com 4 juniores e um juvenil na convocatória! Acabou por ser um jogo quase sempre mal jogado mas com emoção até ao fim.
É pena a Taça da Liga ainda não ter tradição no futebol português. A competição até faz sentido e talvez merecesse outra atenção por parte dos clubes e dos adeptos. Contudo, e à semelhança do que acontece noutros países, a prova é quase sempre utilizada para fazer rodar os jogadores menos utilizados, pelo menos nos grandes clubes. O que no caso do FC Porto se justifica perfeitamente porque o jogo de Domingo, frente ao Trofense, é bem mais importante que a estreia da equipa na Taça da Liga. Se até uma vitória na Liga dos Campeões é monetariamente mais atractiva que a conquista da Taça da Liga, é compreensível que os grandes clubes resguardem os seus melhores jogadores para outras provas.
Assim, foi natural que o jogo frente ao Vit. Setúbal fosse quase sempre jogado aos repelões. Salvaram-se algumas exibições individuais e a incerteza no marcador até ao final.
No FC Porto, destaque positivo para as exibições de Stepanov, Benítez, Freddy Guarín, Mariano Gonzalez e Farías. Quanto aos míudos que entraram na segunda parte, jogaram pouco tempo mas foram eles a resolver. Cruzamento de Diogo Viana e finalização de Rabiola para o 2-1. Assim vão-se habituando!
Depois da recepção ao Trofense haverá dupla jornada da Taça da Liga. Será natural que Jesualdo volte a dar uma oportunidade aos menos utilizados na Quarta-feira, frente ao Nacional, para no Domingo poder utilizar os habituais titulares na decisão do apuramento para as meias-finais da prova, frente à Académica.
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