O «Mãos de Ferro», como ficou conhecido, nasceu em Alcochete a 08/04/1922. Barrigana era um guarda-redes com um estilo muito peculiar porque em vez da discrição e sobriedade própria dos guarda-redes dessa altura, tinha um estilo espectacular e irreverente. Iniciou a carreira profissional no Onze Unidos do Montijo mas foi no Sporting que começou a mostrar qualidades que mais tarde o levaram a ser um esteio do FC Porto e da Selecção Nacional. Ao não se conseguir afirmar no Sporting, "tapado" por Azevedo, acabou por ingressar no FC Porto em 1943, jogando de azul e branco durante 12 (!) épocas. A sua chegada ao clube deveu-se ao súbito desaparecimento do guarda-redes Béla Andrásik. O húngaro estava ligado a organizações anti-fascistas e perante as pressões da PIDE, o FC Porto foi obrigado a "convidar" o guarda-redes a saír para o estrangeiro.
Frederico Barrigana acabou por nunca ser campeão pelo FC Porto pois a sua chegada ao clube coincidiu com o período de 16 anos de jejum. Apesar de arredado dos títulos, confirmou-se no FC Porto como um dos melhores guarda-redes da história do clube e só muito recentemente foi ultrapassado por Vítor Baía no grupo de guarda-redes portistas com mais jogos disputados no Campeonato Nacional. As fantásticas prestações ao serviço do FC Porto valeram a Barrigana a titularidade na Selecção Nacional pela qual se estreou contra a Espanha em 1948. Infelizmente, tal como no FC Porto, acabou por ficar ligado a um período difícil da Selecção Nacional que nessa altura chegou a sofrer algumas goleadas históricas. Curiosamente, a sua saída do clube coincidiu com o título de 1956 já sob o comando de Dorival Yustrich. Barrigana, numa decisão muito controversa, foi dispensado por Yustrich no início dessa época, rumando ao Salgueiros e ajudando o «velho Salgueiral» a voltar à I Divisão. Depois de três épocas no clube de Paranhos acabou por ser convidado a treinar o Salgueiros e a carreira de técnico prosseguiu no Chaves, Académico de Viseu, e em vários outros clubes de menor dimensão.
Frederico Barrigana acabou por nunca ser campeão pelo FC Porto pois a sua chegada ao clube coincidiu com o período de 16 anos de jejum. Apesar de arredado dos títulos, confirmou-se no FC Porto como um dos melhores guarda-redes da história do clube e só muito recentemente foi ultrapassado por Vítor Baía no grupo de guarda-redes portistas com mais jogos disputados no Campeonato Nacional. As fantásticas prestações ao serviço do FC Porto valeram a Barrigana a titularidade na Selecção Nacional pela qual se estreou contra a Espanha em 1948. Infelizmente, tal como no FC Porto, acabou por ficar ligado a um período difícil da Selecção Nacional que nessa altura chegou a sofrer algumas goleadas históricas. Curiosamente, a sua saída do clube coincidiu com o título de 1956 já sob o comando de Dorival Yustrich. Barrigana, numa decisão muito controversa, foi dispensado por Yustrich no início dessa época, rumando ao Salgueiros e ajudando o «velho Salgueiral» a voltar à I Divisão. Depois de três épocas no clube de Paranhos acabou por ser convidado a treinar o Salgueiros e a carreira de técnico prosseguiu no Chaves, Académico de Viseu, e em vários outros clubes de menor dimensão.
2 comentários:
O Barrigana era o meu tio avô. Ainda bem que ele foi bem sucedido como jogador de futebol :)
Grande Orgulho! :D
Ele era o meu tio :)
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