Depois de fundar o FC Porto em 1893, António Nicolau d'Almeida, influenciado pela esposa, acabaria por abandonar o clube. O FC Porto enfrentou nessa época um período de marasmo e apatia que quase o levou à extinção. Mas em 1906, um grupo de jovens liberais conhecidos como «Grupo do Destino», e fascinados com as histórias do «Foot Ball Club do Porto», decidem dar continuidade ao projecto. O grupo era liderado por José Monteiro da Costa que foi o responsável pelo regresso do entusiasmo e da ambição ao clube. Primeiro objectivo do «Grupo do Destino»: construir um campo relvado! O projecto avançou e o Campo da Rua da Rainha foi uma realidade ainda durante o ano de 1906. Era um pequeno complexo desportivo que incluía um campo relvado (o primeiro de Portugal) com as medidas regulamentares para a prática do futebol. O primeiro equipamento do clube também foi matéria levada a discussão por Monteiro da Costa. Uns queriam azul e vermelho por serem as cores do Arsenal de Inglaterra, a melhor equipa do mundo desse tempo, mas a maioria não aceitou. É então que José Monteiro da Costa surge com a sua proposta: as cores do clube serão as cores da bandeira da pátria, azul e branco. Isto porque «tinha esperança de que o futuro clube havia de ser grande, não se limitando a defender o bom nome da cidade, mas também o de Portugal em pugnas desportivas contra estrangeiros». Foi também nesse período, em 1910, que foi criado o primeiro emblema do clube, uma bola de futebol com as iniciais FCP.
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