Rabah Madjer, o homem do calcanhar de Viena, nasceu em Argel a 15-02-1958. Iniciou o percurso juvenil em 1972 no Hussein Dey prosseguindo a carreira profissional na Argélia ao serviço do NA Hussein Dey onde permaneceu 10 anos antes de chegar à Europa para jogar no Racing Paris (1983/84). Chegou ao FC Porto na época 1985/86 (vindo do Tours) onde permaneceu 6 anos tendo pelo meio uma passagem meteórica por Valência em 1988/89, mas não se adaptou ao clube espanhol e regressou ao FC Porto 6 meses depois permanecendo até 1991.
Madjer era um jogador elegante, com uma técnica fantástica e uma paixão pelo jogo contagiante. No primeiro jogo oficial pelo FC Porto, no Restelo, não marcou mas fez uma exibição fantástica. No final do jogo, questionado por um jornalista se estava à espera de uma exibição tão boa, respondeu à campeão: "Gostaram? Ainda não viram nada!!!" Os primeiros golos que marcou ao serviço do FC Porto valeram uma vitória num derby frente ao Boavista no Estádio do Bessa. Ao intervalo o FC Porto perdia 1-0 mas na segunda parte Artur Jorge lançou o argelino que marcou 2 golos que garantiram a vitória do FC Porto por 2-1. Madjer foi recentemente considerado, pela IFFHS, o 5º melhor jogador africano do século atrás de Weah (Libéria), Milla (Camarões), Abédi Pelé (Ghana) e Belloumi (Argélia) mas a União dos Futebolistas Africanos considerou-o o melhor de todos os tempos.
Madjer era um jogador elegante, com uma técnica fantástica e uma paixão pelo jogo contagiante. No primeiro jogo oficial pelo FC Porto, no Restelo, não marcou mas fez uma exibição fantástica. No final do jogo, questionado por um jornalista se estava à espera de uma exibição tão boa, respondeu à campeão: "Gostaram? Ainda não viram nada!!!" Os primeiros golos que marcou ao serviço do FC Porto valeram uma vitória num derby frente ao Boavista no Estádio do Bessa. Ao intervalo o FC Porto perdia 1-0 mas na segunda parte Artur Jorge lançou o argelino que marcou 2 golos que garantiram a vitória do FC Porto por 2-1. Madjer foi recentemente considerado, pela IFFHS, o 5º melhor jogador africano do século atrás de Weah (Libéria), Milla (Camarões), Abédi Pelé (Ghana) e Belloumi (Argélia) mas a União dos Futebolistas Africanos considerou-o o melhor de todos os tempos.
Uma curiosidade: antes de chegar à Europa, Madjer enfrentou os responsáveis do futebol argelino, indignado com uma lei que não permitia aos jogadores com menos de 28 anos deixar o país. Com inúmeras propostas da Europa, permaneceu sem competir durante meses antes de aceitar retornar ao NA Hussein Dey com a promessa de partir para o estrangeiro no ano seguinte.
Depois de terminada a carreira de jogador regressou à Argélia para trabalhar, como treinador, ao serviço da Federação daquele país. Ainda regressou ao FC Porto para treinar os juniores na época 1995/96 e recentemente esteve presente na homenagem que o FC Porto fez aos Campeões da Europa de 1987 na celebração dos 20 anos da vitória de Viena, "parece que foi ontem que disputámos aquela final. Estou muito feliz por reencontrar toda esta gente. Adeptos, dirigentes e todos os meus colegas de equipa. Serei para sempre do FC Porto", comentou o argelino.
Neste cromo, surge ao serviço da Selecção da Argélia pela qual marcou um golo na histórica vitória (2-1) sobre a Alemanha no Campeonato do Mundo de 1982 em Espanha.
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