terça-feira, 14 de agosto de 2007

O «cromo do dia» - Paulo Futre

Paulo Jorge dos Santos Futre nasceu a 28-02-1966 no Montijo. Com 12 anos ingressou no Sporting estreando-se na equipa sénior na época 1983/84. No final da temporada pediu um aumento de salário e os dirigentes do clube não só recusaram como anunciaram que iam emprestá-lo à Académica. Futre rescindiu o contrato, alegando falta de condições psicológicas, e assinou pelo FC Porto. Teve 3 épocas de glória no FC Porto antes de assinar pelo At. Madrid onde jogou 6 anos. Depois disso, passou por um período conturbado da sua carreira quando representou vários clubes (Benfica, Marselha, Reggiana, Milan, West Ham, Atlético de Madrid e Yokohama Flugels). Em Espanha não conseguiu o sucesso desportivo que se previa (venceu apenas duas Taças) mas em termos individuais tornou-se num dos grandes símbolos de sempre do At. Madrid. Mas foi ao serviço do Milan que voltou a ser campeão depois dos 2 títulos conquistados no FC Porto. Foi ainda distinguido, em 1987, com um importantíssimo título individual: a Bola de Prata (segundo melhor jogador da Europa, perdendo apenas para Ruud Gullit). Paulo Futre podia ter feito uma carreira ainda mais brilhante, mas as lesões que o apoquentaram desde 1993 limitaram o seu desempenho e provocaram um final de carreira de certa forma extemporâneo, aos 32 anos.
Uma curiosidade: No Mundial México 86, o jovem Paulo Futre esperava vir a ser a grande revelação do campeonato mas o seleccionador deixou bem claro que não o colocaria na equipa principal, embora o anunciasse como arma secreta. Na altura, a temível dupla avançada do FC Porto, Futre e Gomes, nunca era posta a jogar simultaneamente. Viria a saber-se mais tarde que Futre não jogava para se obter um equilíbrio entre os jogadores dos três grandes portugueses e evitar conflitos.

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