domingo, 11 de janeiro de 2009

Jogar contra uma parede!

Assim é difícil! O FC Porto tudo fez para marcar pelo menos um golo mas encontrou um Trofense que levou o autocarro para dentro de campo. Uma postura que já se tornou rara no futebol português e que visou apenas retardar o golo do FC Porto. Conseguiram!
O FC Porto também foi trapalhão em alguns momentos, mas isso também se ficou a dever à enorme quantidade de jogadores que encontrou à frente da área e ao anti-jogo do adversário. Faltou-nos paciência e sorte!
No «onze» que entrou em campo, houve apenas a meia-surpresa Benítez. O argentino cruza bem e até se preocupa em jogar bom futebol, mas continua pouco prudente a defender. Vamos lá ver se o francês Cissokho já estará entrosado com a equipa por alturas do fundamental ciclo de jogos de Fevereiro. Estão a tornar-se demasiado evidentes as lacunas nas laterais do FC Porto. Hoje até Fucile esteve desastrado. O lateral uruguaio foi trapalhão a atacar e permissivo a defender.
Quanto ao jogo, o FC Porto fez uma boa primeira parte e só por falta de eficácia no ataque não conseguiu marcar. Foram 3 ou 4 oportunidades de golo (na pequena área!) que foram desperdiçadas.
No segundo tempo, o Trofense recuou ainda mais. Além de se terem plantado em frente à área, os jogadores do Trofense provocaram constantes interrupções no jogo. Com essa estratégia conseguiram irritar o público e a equipa do FC Porto. Jesualdo tudo fez para alterar o rumo dos acontecimentos mas da forma como o jogo decorria, nem as substituições conseguiríam desposicionar o adversário.
Agora, seguem-se duas saídas (Braga e Belém) perigosas e que podem mexer com as diferenças no cimo da tabela. Será importante para o FC Porto chegar ao ciclo dos jogos grandes dependente apenas de si próprio para chegar à liderança da Liga.

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Mais do mesmo: equipa sem chama, sem crença, incapaz de colocar em campo a vontade e o espírito necessário para ganhar e manter a liderança.
Treinador medricas, tolhido pelo medo, que sabendo como o Trofense vinha jogar foi incapaz de ser ousado, arriscar, meter a carne toda no assador...não, resolveu jogar com o Benítez, que não consegue passar a bola em condições com as mãos, quanto mais com os pés.
Erros do árbitro?! Falta de sorte?!
Foi a arranjar estas desculpas, para não ganharmos a equipas como o Trofense, que chegamos ao topo do futebol Europeu e Mundial? Não, não foi! Foi com ousadia, com valentia, com coragem e sem medo de nada...quem não for capaz de perceber, isto está no clube errado!
2 pontos perdidos com o R.Ave, + 3 com o Leixões, + 3 com a Naval, + 2 com o Marítimo, +2 com o Trofense.
Porquê? Porque somos uma equipa de contra-ataque - agora pomposamente chamado de transições rápidas - e que tem muitas dificuldades em jogar contra equipas fechadas que não saem para jogar. Este é o problema e tem sido o problema...o resto são desculpas esfarrapas, à boa maneira dos nossos rivais lisboetas.
Será que nem contra estas equipas temos um jogo calmo e tranquilo?
Um abraço

Anónimo disse...

Amigo Ricardo Vara:


Preferiamos, se não se importa, que reflectissemos sobre duas pá- ginas que «O Jogo» de sábado últi- mo (dia 10) dedicou ao andebol por-tista.

Uma delas (a pág. 34) que faz uma impressionante e bela efeméride (ilustrada com foto da equipa) de uma histórica viagem a Espanha da nossa equipa de 1959.

Que saudades: o Ferra, o Pires, o Coelho, o Dias, o Dr. Augusto, o Campos...


A outra (a pág. 35) já nem tanto.

Porque, se é verdade, o que o «nos-so» presidente relata (sua vivên- cia com, na altura, a modalidade e os seus ídolos), a verdade também, é que (e isso ele não diz), hoje ela só existe graças a dois nomes:

- Mário Gouveia e Abilio Soares.


Como não recorda a «emoção» que lhe deu (chorando, inclusivé, «lá-grimas de crocodilo») quando, após 31 anos de jejum (em 1999), a moda-lidade foi de novo campeão nacio- nal, e, dois anos depois (em 1997) de ele próprio ter dado a sua...
«sentença final» (na sequência de uma zanga com a «Sonae», leia-se Belmiro Azevedo, que a patrocinava)


Bom! «águas passadas...»

Podemos fazer um pedido?

Será que era possível reproduzir para aqui a foto que ilustra a tal pág. 34?

Possivelmente outro «amigo» de ou- tro qualquer «blog» portista já o fez. Vamos procurar, mas, fica o pedido.


Um abraço e muito obrigado.