
Estávamos em 1907 e a escolha de Monteiro da Costa acabou por ser algo surpreendente, pois o segundo Presidente do FC Porto era um republicano convicto. Mesmo com os protestos contra a monarquia a intensificarem-se em todo o país, Monteiro da Costa preferiu camuflar o seu orgulho republicano e optar pelo «azul-e-branco» da bandeira da Pátria.
No entanto, antes da escolha definitiva do «azul-e-branco», ainda houve quem fizesse propostas no sentido de serem adoptadas as cores da cidade ou o «azul-e-encarnado», na altura as cores do popular Arsenal de Londres.

Em 1908, no primeiro jogo que o FC Porto efectuou contra uma equipa estrangeira, o Real Fortuna de Vigo (actual Celta de Vigo), já foram utilizadas as camisolas com listas azuis-e-brancas.
Apesar das listas verticais terem sofrido diversas alterações ao longo da história, o «azul-e-branco» presente nas camisolas do FC Porto manteve-se até hoje, excepto nos modernos equipamentos alternativos, que voltaram a ser... cor-de-laranja!
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