Depois de ter defrontado 6 adversários que praticam o tradicional futebol latino, o FC Porto despediu-se da pré-época frente a uma equipa que privilegia o futebol anglo-saxónico. Curiosamente, o jogo marcou a nossa única derrota (1-2) na pré-época.
O Aston Villa valeu-se das típicas armas do futebol britânico (jogo muito físico e que procura tirar partido do futebol aéreo) para "enganar" o FC Porto. Ontem, e apesar de ter assumido a iniciativa do jogo logo no início, o FC Porto não conseguiu encontrar soluções para responder ao jogo matreiro dos ingleses.
Neste momento, e enquanto o «onze» não for mais forte que a soma das individualidades, Hulk é indispensável para manter o FC Porto ganhador, pelo menos contra adversários mais fortes. O avançado brasileiro garante agressividade e imprevisibilidade ao ataque do FC Porto. Ontem, Jesualdo optou por deixá-lo no banco de suplentes e guardar a experiência com o trio Hulk-Falcão-Varela para outra oportunidade. Estamos curiosos...

Mesmo com essa atenuante, o FC Porto revelou inesperadas dificuldades no jogo aéreo, especialmente próximo da área de Nuno. Bruno Alves (cansadíssimo depois de realizar 3 jogos em apenas 5 dias) e Maicon nunca conseguiram neutralizar o poder físico e o bom jogo de cabeça dos avançados ingleses.
Depois do Aston Villa marcar primeiro, o FC Porto andou sempre atrás do prejuízo. E foi precisamente esse o (único?) aspecto positivo na nossa exibição de ontem. Depois de se ver a perder, o FC Porto foi "para cima" dos ingleses. Durante esse período, notou-se que os «tetracampeões» continuam a não gostar de perder. Faltou discernimento e eficácia para chegarmos ao empate.
Apesar da derrota de ontem, o FC Porto acabou por realizar uma boa pré-época, não tanto pelos resultados mas principalmente pela rapidez com que os novos reforços assimilaram os métodos e a (exigente) cultura do clube. Venham os jogos oficiais!
1 comentário:
Derrotas em pré-época não me preocupam. O Aston Villa não é uma equipa melhor que o FC Porto mas jogou com mais inteligência, eficácia e melhor capacidade física, para não falar no cabrão do Carew que consegue proteger a bola como poucos. O que me lixa é que o futebol jogado não tem sido bom, e o cansaço é evidente. A Supertaça é já prá semana e ainda não consigo atirar um onze. É uma época que começa a meio-gás, mas é o que temos e é o que vamos atirar para a fogueira!
Jorge
http://porta19.blogspot.com
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